quinta-feira, 28 de abril de 2011

Veja o que Ariano Suassuna acha do ititulado Forró de Plástico

'Tem rapariga aí? Se tem, levante a mão!'. A maioria, as moças, levanta a mão. Diante de uma platéia de milhares de pessoas, quase todas muito jovens, pelo menos um terço de adolescentes, o vocalista da banda que se diz de forró utiliza uma de suas palavras prediletas (dele só não, de todas bandas do gênero). As outras são 'gaia', 'cabaré', e bebida em geral, com ênfase na cachaça. Esta cena aconteceu no ano passado, numa das cidades de destaque do agreste (mas se repete em qualquer uma onde estas bandas se apresentam). Nos anos 70, e provavelmente ainda nos anos 80, o vocalista teria dificuldades em deixar a cidade.
Pra uma matéria que escrevi no São João passado baixei algumas músicas bem representativas destas bandas. Não vou nem citar letras, porque este jornal é visto por leitores virtuais de família. Mas me arrisco a dizer alguns títulos, vamos lá: Calcinha no chão (Caviar com Rapadura), Zé Priquito (Duquinha), Fiel à putaria (Felipão Forró Moral), Chefe do puteiro (Aviões do forró), Mulher roleira (Saia Rodada), Mulher roleira a resposta (Forró Real), Chico Rola (Bonde do Forró), Banho de língua (Solteirões do Forró), Vou dá-lhe de cano de ferro (Forró Chacal), Dinheiro na mão, calcinha no chão (Saia Rodada), Sou viciado em putaria (Ferro na Boneca), Abre as pernas e dê uma sentadinha (Gaviões do forró), Tapa na cara, puxão no cabelo (Swing do forró). Esta é uma pequeníssima lista do repertório das bandas
Porém o culpado desta 'desculhambação' não é culpa exatamente das bandas, ou dos empresários que as financiam, já que na grande parte delas, cantores, músicos e bailarinos são meros empregados do cara que investe no grupo O buraco é mais embaixo. E aí faço um paralelo com o turbo folk, um subgênero musical que surgiu na antiga Iugoslávia, quando o país estava esfacelando-se. Dilacerado por guerras étnicas, em pleno governo do tresloucado Slobodan Milosevic surgiu o turbo folk, mistura de pop, com música regional sérvia e oriental. As estrelas da turbo folk vestiam-se como se vestem as vocalistas das bandas de 'forró', parafraseando Luiz Gonzaga, as blusas terminavam muito cedo, as saias e shortes começavam muito tarde. Numa entrevista ao jornal inglês The Guardian, o diretor do Centro de Estudos alternativos de Belgrado. Milan Nikolic, afirmou, em 2003, que o regime Milosevic incentivou uma música que destruiu o bom-gosto e relevou o primitivismo estético. Pior, o glamour, a facilidade estética, pegou em cheio uma juventude que perdeu a crença nos políticos, nos valores morais de uma sociedade dominada pela máfia, que, por sua vez, dominava o governo.
Aqui o que se autodenomina 'forró estilizado' continua de vento em popa. Tomou o lugar do forró autêntico nos principais arraiais juninos do Nordeste. Sem falso moralismo, nem elitismo, um fenômeno lamentável, e merecedor de maior atenção. Quando um vocalista de uma banda de música popular, em plena praça pública, de uma grande cidade, com presença de autoridades competentes (e suas respectivas patroas) pergunta se tem 'rapariga na platéia', alguma coisa está fora de ordem. Quando canta uma canção (canção?!!!) que tem como tema uma transa de uma moça com dois rapazes (ao mesmo tempo), e o refrão é 'É vou dá-lhe de cano de ferro/e toma cano de ferro!', alguma coisa está muito doente. Sem esqu ecer que uma juventude cuja cabeça é feita por tal tipo de música é a que vai tomar as rédeas do poder daqui a alguns poucos anos.
Fonte: blogdotiaolucena.com.br  

Alceu Valença sai em defesa de Chico César e fala em "valorizar os conceitos"

Vejo com muito bons olhos – olhos atentos de quem há décadas observa os movimentos da cultura em nosso país – a iniciativa do Secretário de Cultura do Estado da Paraíba, Chico César, de “investir conceitualmente nos festejos juninos”, segundo comunicado oficial divulgado esta semana. Além de brilhante cantor e compositor, Chico tem se mostrado um grande amigo da arte também como um dos maiores gestores da cultura desse país.
A maneira mais fácil de dominar um povo – e a mais sórdida também – é despi-lo de sua cultura natural, daquilo que o identifica enquanto um grupamento social homogêneo, com linguagens e referências próprias. Festas como o São João e o carnaval, que no Brasil adquiriram status extraordinariamente significativo, tem sido vilipendiadas com a adesão de pretensos agentes culturais alienígenas mancomunados com políticas públicas mercantilistas sem o menor compromisso com a identidade de nosso povo, de nossas festas, e por que não, de nossas melhores tradições, no sentido mais progressista da palavra.
Sempre digo que precisamos valorizar os conceitos, para que a arte não se dilua em enganosas jogadas de marketing. No que se refere ao papel de uma secretaria ou qualquer órgão público, entendo que seu objetivo primordial seja o de fomentar, preservar e difundir a cultura de seu estado, muito mais do que simplesmente promover eventos de entretenimento fácil com recursos públicos. É preciso compreender esta diferença quando se fala de gestão de cultura em nosso país.
Defendo democraticamente qualquer manifestação artística, mas entendo que o calendário anual seja largo o suficiente para comportar shows de todos os estilos, nacionais ou internacionais. Por isso apóio a iniciativa de Chico em evitar que interesses mercadológicos enfiem pelo gargalo atrações que nada tem a ver com os elementos que fizeram das festas juninas uma das celebrações brasileiras mais reconhecidas em todo o mundo.
Lembro-me que da última vez que encontrei o mestre Luiz Gonzaga, num leito de hospital, este me pedia aos prantos: “não deixe meu forrozinho morrer”. Graças a exemplos como o de Chico César, o velho Lua pode descansar mais tranquilo. O forró de sua linhagem há de permanecer vivo e fortalecido sempre que houver uma fogueira queimando em homenagem a São João

terça-feira, 26 de abril de 2011

PESONALIDADE DA SEMANA - ARIANO SUASSUNA

O blog "CULTURA DE ALAGOA GRANDE"  destaca como personalidade da semana o paraibano ARIANO SUASSUNA.

Ariano Vilar Suassuna (João Pessoa, 16 de junho de 1927) é um dramaturgo, romancista e poeta brasileiro.
Ariano Suassuna, um defensor da cultura do Nordeste, é um dos mais importantes dramaturgos brasileiros, autor dos célebres Auto da Compadecida e A Pedra do Reino.   É tambem de autoria do mestre o conteudo da novela "CORDEL ENCANTADO" sucesso atual da TV GLOBO.

ENFIM, O TEATRO SEVERINO CABRAL SERÁ REINAUGURADO.

Reinauguração acontece na próxima quinta-feira 

O restaurador campinense Labas foi o responsável por recuperar os dois bustos (em bronze) do ex-prefeito Severino Cabral, que dá nome ao Teatro Municipal de Campina Grande. O espaço, totalmente reconstruído na administração do prefeito Veneziano Vital do Rêgo, será reinaugurado festivamente no próximo dia 28, às 10h. À noite, às 21h, haverá um show para convidados com a cantora Elba Ramalho.
 
A programação continua na sexta-feira, dia 29, com a posse da educadora e ativista cultural Eneida Agra Maracajá, como Secretária de Cultura, no gabinete do prefeito, às 16h. À noite, o cantor Emílio Santiago se apresenta pela primeira vez no municipal. O cantor estará acompanhado por sua banda.  
Teatro Severino Cabral - Campina Grande (PB)
No dia 30, também no período noturno, será dedicada aos cantores, cantoras e músicos campinenses com o show Entre Eles e Elas. E fechando a programação, Geraldo Azevedo se apresenta às 20h, do domingo, dia 1º de maio.

A RESTAURAÇÃO - O secretário de Educação, Flávio Romero, explicou que os dois bustos do ex-prefeito estavam desgastados pelo tempo e precisavam de reparos. Um foi colocado no hall de entrada e o outro vai ser reinstalado na frente do teatro, “no local de onde nunca deveria ter saído”.

Labas também confeccionou algumas plaquetes que serão entregues a personalidades da vida cultural e política no dia da entrega festiva da restauração do Teatro.

Outra importante providência está sendo a colocação da identidade visual da casa de espetáculo para que todos os que circulam ou trafegam nas imediações do local possam identificá-lo como “Teatro Municipal Severino Cabral”, o que, por sinal, nunca foi providenciado pelas administrações que antecederam o atual governo do município.

As obras no teatro continuam em ritmo acelerado. Para tanto, o prefeito Veneziano Vital está fazendo diariamente visitas de inspeção à obra, tendo a companhia do secretário de Educação, Flávio Romero, a diretora do espaço, Alana Fernandes e outros auxiliares.

A reconstrução do teatro representa um investimento de quase R$ 2 milhões. Os recursos foram aplicados na implantação de novo sistema de ar condicionado, novas poltronas, reforma e modernização de camarins e muitos outros serviços fundamentais para dotar o local de todas as condições de abrigar os maiores espetáculos teatrais do Brasil.  (da CONDECOM/CG) 

História de Maria da Penha será levada as telas dos cinemas

Em 2006, o governo federal sancionou a lei nº 11.340, que pune com severidade praticantes de violência doméstica contra a mulher. De pronto, o texto foi batizado, informalmente, de "Lei Maria da Penha". 

Maria da Penha Maia Fernandes é a biofarmacêutica que, durante duas décadas, lutou, na Justiça, pela condenação do ex-marido, o colombiano Marco Antonio Heredia Vivero.

Acusado de tê-la atingido com um tiro nas costas, em 1983 --que acabaria por deixá-la paraplégica--, Vivero só foi preso em 2002, seis meses antes da prescrição do crime. Dos dez anos que deveria passar em cárcere, cumpriu dois.

Cearense Maria da Penha, que dá nome à Lei  



A luta de Maria da Penha Fernandes para prendê-lo --que resultou, posteriormente, na criação da lei-- vai virar filme, a ser rodado no próximo ano, com direção de Cidinha de Paula.

O projeto é da atriz Naura Schneider, que além de interpretar Maria da Penha, assina a produção. "Comprei os direitos [autorais] no ano passado", ela disse. "A história é interessante do ponto de vista cinematográfico."

Schneider explica: "A Maria da Penha tomou o tiro de bruços, enquanto dormia. Como ela não morreu, o marido foi à cozinha, cortou o ombro e forjou um assalto. Só que nada foi revirado na casa, ele não foi baleado."

A produtora diz que Maria da Penha Maia Fernandes ainda viveu mais dois anos ao lado de Vivero, até duvidar da versão dele.

O filme, autorizado a captar R$ 4,5 milhões por meio das leis de incentivo, deve ser lançado em 2012. A primeira versão do texto, escrito pelo americano Harold Apter (roteirista de "Jornada nas Estrelas"), já está pronta.

Também está confirmada no filme a atuação de José de Abreu. Schneider ainda está procurando um ator de origem hispânica para viver Marco Antonio Heredia Viveros. A produtora diz que não pretende mudar o nome do ex-marido da vítima: "No livro escrito por ela, ele é citado e nunca processou".

Será a segunda produção de Naura Schneider sobre o tema. Em 2010 ela lançou "Silêncio das Inocentes", um documentário sobre a história de Maria da Penha.

"Todos conhecem a Lei Maria da Penha, mas a história da vida dela é pouco conhecida", argumenta.

domingo, 24 de abril de 2011

POLÊMICA DO FORRÓ DE PLÁSTICO - SENADOR CÍCERO LUCENA ENTRA NO DEBATE MAS SUA POSIÇÃO TAMBEM É UM GRANDE EQUÍVOCO. OS QUE FAZEM CULTURA NA PARAIBA DEFENDEM CHICO CÉSAR.

Forró de Plástico: Cícero entra na polêmica e diz que o povo sabe escolher.

O senador Cícero Lucena (PSDB) resolveu neste sábado de aleluia entrar na polêmica que tomou conta do meio cultural e de toda Paraíba. O não pagamento por parte do governo do estado bandas de forró eletrônico, que foi classificado como de “forró de plástico” pelo secretário de cultura do Estado, Chico César. Lucena defendeu que o povo escolha o que quer ouvir.
“Sobre a polêmica do forró. O povo que sabe escolher seus governantes, sabe escolher a música que deseja consumir”, postou em tom de critica.
O tucano classificou o ato do governo como censura e afronta aos direitos democráticos.
“A música é uma forma de expressão da liberdade. Censurar a música é uma afronta aos direitos democráticos”.
FONTE - http://www.wscom.com.br/noticia/politica 

FELIZ PÁSCOA PARA TODOS!!!

AOS AMIGOS E AMIGAS, DESEJAMOS UMA FELIZ PÁSCOA PARA TODOS E TODAS.   MUITA SAÚDE, ALEGRIAS E MESA FARTA EM FAMILIA.  QUE A PÁSCOA (passagem) SEJA UM MOMENTO DE REFLEXÃO E DE AJUDA A ENCONTRARMOS FORÇAS, RAZÕES E ARGUMENTOS PARA ATRAVESSARMOS AS TEMPESTADES VINDOURAS.

BIBIU - IRNAR e MARIANA.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

HOJE, DOMINGO DE PÁSCOA, OUTRA GRANDE APRESENTAÇÃO da PAIXÃO DE CRISTO.

Com o apoio da Prefeitura Municipal de Alagoa Grande - Secretaria da Cultura e do Turismo, acontece hoje, a segunda noite do super espetáculo "A PAIXÃO DE CRISTO".   Uma realização de MARCELO AVEXADO.COM, com direção de LEANDRO GONÇALVES e NETO BRITO.  Figurinos de TÂNIA e um elenco de mais de oitenta atores e atrizes, roteiristas, iluminadores, sonoplastas, maquiadores, cenógrafos, etc, a grande maioria gente nossa, alagoagrandense.  CONVIDE SEUS AMIGOS, LEVE SUA FAMÍLIA, ninguem pode perder este grande espetáculos voltados para todos os CRISTÃOS.   O trabalho tem recebido os maiores elogios do Prefeito João Bosco Carneiro Junior e de todos que fazem a Secretaria da Cultura do Município...  Ás 20;00 h, por trás do COLÉGIO PADRE HILDON BANDEIRA.  Vamos todos!!!  ENTRADA FRANCA.

Chico César esclarece apoio a eventos juninos.

O secretário de Estado da Cultura da Paraíba, Chico César, emitiu nota nesta segunda-feira (18), esclarecendo que o objetivo do Governo não é proibir ou impedir que eventos sejam organizados com tendências musicais diversas, mas sim, direcionar os recursos públicos para incentivar o fortalecimento e o resgate da cultura paraibana e nordestina.
Abaixo segue na íntegra a nota do secretário:
“Tem sido destorcida a minha declaração, como secretário de Cultura, de que o Estado não vai contratar nem pagar grupos musicais e artistas cujos estilos nada têm a ver com a herança da tradição musical nordestina, cujo ápice se dá no período junino. Não vai mesmo. Mas nunca nos passou pela cabeça proibir ou sugerir a proibição de quaisquer tendências. Quem quiser tê-los que os pague, apenas isso. O Estado encontra-se falto de recursos e já terá inegáveis dificuldades para pactuar inclusive com aqueles municípios que buscarem o resgate desta tradição.
São muitas as distorções, admitamos. Não faz muito tempo vaiaram Sivuca em festa junina paga com dinheiro público aqui na Paraíba porque ele, já velhinho, tocava sanfona em vez de teclado e não tinha moças seminuas dançando em seu palco. Vaias também recebeu Geraldo Azevedo porque ele cantava Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro em festa junina financiada pelo governo aqui na Paraíba, enquanto o público, esperando a dupla sertaneja, gritava “Zezé cadê você? Eu vim aqui só pra te ver”.
Intolerância é excluir da programação do rádio paraibano (concessão pública) durante o ano inteiro, artistas como Parrá, Baixinho do Pandeiro, Cátia de França, Zabé da Loca, Escurinho, Beto Brito, Dejinha de Monteiro, Livardo Alves, Pinto do Acordeon, Mestre Fuba, Vital Farias, Biliu de Campina, Fuba de Taperoá, Sandra Belê e excluí-los de novo na hora em que se deve celebrar a música regional e a cultura popular”.
FONTE - http://www.paraiba.pb.gov.br/2011/04/18/chico-cesar-esclarece-apoio-a-eventos-juninos/  - 
Secretário de Estado da Cultura – Chico César - 180411.

Ricardo Coutinho defende Chico César e diz que querem crucificá-lo

Governador disse que é preciso garantir espaço para artistas da terra.
O governador Ricardo Coutinho (PSB) defendeu hoje o secretário de Cultura, Chico César, que se envolveu em polêmica ao declarar que o estado não vai pagar bandas de “forró de plástico” e disse que pela situação financeira que o estado se encontra o governo tem que escolher que atrações contratar. Ricardo aproveitou que estamos na Semana Santa para dizer que querem crucificar o secretário por defender uma coisa que é correta. "Querem deturpar o que o secretário Chico César disse para quer crucificá-lo".
Ele destacou ainda que o governo entende como importante as festividades juninas no estado, mas reafirmou que não tem condições de financiar as festas juninas.
“Mas mesmo assim, o estado financia muita coisa. Você sabe quando significa mobilizar uma Polícia para garantir segurança nestas festividades, com diárias, combustível? Você sabe quanto significa mobilizar hospitais, ambulâncias e outra serie de coisas que o estado mobiliza?”, indagou o governo.
Sobre o pagamento de bandas de forró eletrônico, Coutinho defendeu o secretário e disse que suas declarações foram distorcidas. “O que Chico César propõe e o que o Estado vai fazer é ser democrático. É garantir que as pessoas escutem todas as tendências, independentemente do meu gosto, da minha presença. Ser democrático significa dá uma chance as pessoas de ouvirem alguma coisa mais do que aquilo que 95% das emissoras tocam. Esse é o papel do Estado, e não vetar ninguém, como não vetou”, declarou.
O governou afirmou ainda que a missão do governo é incentivar que a cultura do estado possa estar como prioritária. “O Estado não veta ninguém, mas o foco é garantir destaque para nossa cultura”

segunda-feira, 18 de abril de 2011

PAIXÃO DE CRISTO 2011 EM ALAGOA GRANDE

Com o apoio da Prefeitura Municipal de Alagoa Grande e da Secretaria da Cultura e do Turismo, o grupo AVEXADO.COM sob a coordenação de MARCELO PAPA, mais uma vez produziram o excelente espetáculo da PAIXÃO DE CRISTO que desta feita será encenada no campo do Colégio Estadual.   Com a direção de espetáculo de LEANDRO GONÇALVES e NETO BRITO, cerca de 80 jovens tem se dedicado diariamente aos ensaios para mostrarem o que de mais perfeito neste espetáculo que há anos vem encantando os alagoagrandenses e visitantes.  O figurino tem a assinatura de TÂNIA e outros jovens produtores, roteiristas, músicos, (...)   Quem quizer pode contribuir voluntariamente mas a entrada é FRANCA.   PARABENS Á TODOS!!!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

CHICO CÉSAR - Estado vai apoiar festejos juninos, mas não pagará sertanejos, nem 'forró de plástico'.

O secretário estadual da Cultura, Chico Cesar, declarou nesta terça-feira (12), que o Governo do Estado irá apoiar os festejos juninos nos municípios paraibanos, mas não irá pagar"duplas sertanejas" e ‘forró de plástico’ para se apresentarem.
“O Governo do Estado vai investir conceitualmente nos festejos juninos. Saímos da prefeitura com um conceito em torno da vida cultural, da herança cultural que é necessária de se fazer presente nos festejos juninos, mas de cara digo que o Governo do Estado não pretende pagar dupla sertaneja e forró de plástico”,
ALAGOA GRANDE  -  A SECRETARIA DA CULTURA E DO TURISMO do Município concorda plenamente com as diretrizes do Secretário Chico Cesar uma vez que estas bandas ESTILIZADAS, levam rios de dinheiro e não deixam qualquer saldo cultural.   Neste momento, estamos finalizando nosso PROJETO SÃO JOÃO 2011 que atraves do Prefeito Junior Carneiro chegará ás maos do Secretário Estadual e temos certeza que teremos acolhida uma vez que nossos eventos juninos tem por finalidade, RESGATAR, DESCOBRIR, AFIRMAR e PROPAGAR as RAIZES CULTURAIS DE NOSSA TERRA que diga-se de passagem, tem uma das diversidades culturais mais ricas do Brasil - JACKSON DO PANDEIRO, CAIANA DOS CRIOULOS, COCÔ DE EMBOLADA, REPENTISTAS VIOLEIROS, ETC, e um povo alegre, acolhedor e forrozeiro.   A hora é esta, por este caminho, vamos acreditar...

segunda-feira, 11 de abril de 2011

PREFEITO JUNIOR CARNEIRO PRESTIGIADO e FORTALECIDAO - GOVERNADOR RICARDO COUTINHO, NO BALANÇO DOS CEM DIAS ANUNCIA BARRAGEM EXCLUSIVA PARA ALAGOA GRANDE e CALA A BOCA DA OPOSIÇÃO.

O governador Ricardo Coutinho anunciou nesta segunda-feira (11), durante a solenidade que marcou os 100 primeiros dias de gestão, um projeto hídrico para resolver definitivamente a falta de água no Brejo paraibano.  Após estudos técnicos, o governo decidiu utilizar os recursos de R$ 75 milhões inicialmente previstos para a barragem de Manguape para viabilizar três projetos que incluem a construção de um novo manancial, em substituição a Camará, de adutoras e ainda da barragem de Pitombeiras. As obras vão beneficiar mais de 200 mil habitantes da região.
Os três projetos foram encaminhados para o Ministério de Integração Nacional e Ministério do Planejamento na semana passada. Os recursos serão disponibilizados da seguinte forma: R$ 27 milhões para a construção da Nova Camará, R$ 39 milhões para a construção de adutoras nos municípios de Esperança, Remígio, Lagoa, Cepilho, Alagoa Nova e Matinhas e mais R$ 9 milhões para construir a barragem de Pitombeiras, que irá abastecer o Município e a região de Alagoa Grande.
De acordo com Ricardo Coutinho, com o dinheiro que seria utilizado para apenas a barragem de Manguape será possível, em um ano e meio, levar água as torneiras dos moradores de 21 localidades na região do Brejo. “Enquanto alguns faziam demagogia, estudávamos uma solução viável para o problema da falta d`água e verificamos que a barragem de Manguape que foi pré-selecionado no PAC 2 teria uma água salobra e uma localização que geraria um investimento muito grande para levar água para os municípios mais altos”, explicou o governador.

domingo, 10 de abril de 2011


Fica aqui uma refelxão.  Ainda estou sofrendo com as consequencias desta triste emfermidade, "FRAQUEZA, BAIXA IMUNOLÓGICA, FASTIO, INDISPOSIÇÃO GERAL, e outras coisitas mais".   Na minha casa garanto que não tem morada pra mosquito da DENGUE porque eu mesmo faço questão de supervisionar todos os recantos todo dia, hota, vigilante noite e dia e aí concluo, se foi acometido de terrivel mal é porque alguem está deixando de fazer a sua parte.    SE CADA UM FIZER A SUA PARTE A DENGUE SERÁ EXTINTA DEFINITIVAMENTE.

VERBAS PARA A SAÚDE DE ALAGOA GRANDE ADVINDAS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE.

Antes de emitirem saus críticas sugiro acessarem este site que divulga as verbas do Ministério para a Secretaria da Saúde de Alagoa Grande e de todos os municipios brasileiros.     -     http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=1790&pagina=dspPesquisa&perInicial=&perFinal=&uf=PB  

Carta enviada de uma mãe para outra mãe em SP.



DE MÃE PARA MÃE.
Vi seu enérgico protesto diante das câmeras de televisão, contra a transferência do seu filho, menor infrator, das dependências da FEBEM em São Paulo para outra dependência da FEBEM no interior do Estado.
Vi você se queixando da distância que agora a separa do seu filho, das dificuldades e das despesas que passou a ter para visitá-lo, bem como de outros inconvenientes decorrentes daquela transferência.
Vi também toda a cobertura que a mídia deu para o fato, assim como vi que não só você, mas igualmente outras mães na mesma situação que você, contam com o apoio de Comissões Pastorais, Órgãos e Entidades de Defesa de Direitos Humanos, ONGs, etc...
Eu também sou mãe e, assim, bem posso compreender seu protesto. Quero com ele fazer coro.   Enorme é a distância que me separa do meu filho.   Trabalhando e ganhando pouco, idênticas são as dificuldades e as despesas que tenho para visitá-lo. Com muito sacrifício, só posso fazê-lo aos domingos porque labuto, inclusive aos sábados, para auxiliar no sustento e educação do resto da família...
Felizmente conto com o meu inseparável companheiro, que desempenha para mim importante papel de amigo e conselheiro espiritual.
Se você ainda não sabe, sou a mãe daquele jovem que o seu filho matou estupidamente num assalto a uma vídeo-locadora, onde ele, meu filho, trabalhava durante o dia para pagar os estudos à noite.
No próximo domingo, quando você estiver abraçando, beijando e fazendo carícias no seu filho, eu estarei visitando o meu e depositando flores no seu humilde túmulo, num cemitério da periferia de São Paulo...
Ah! Ia me esquecendo, e também ganhando pouco e sustentando a casa, pode ficar tranqüila, viu, que eu estarei pagando de novo, o colchão que seu querido filho queimou lá na última rebelião da Febem.
Nem no cemitério, nem na minha casa, NUNCA apareceu nenhum representante destas "Entidades" que tanto lhe confortam, para me dar uma palavra de conforto, e talvez me indicar:  Os meus direitos"!
Se concordar, circule este manifesto!
Talvez a gente consiga acabar com esta inversão de valores que assola o Brasil.

***DIREITOS HUMANOS SÃO PARA HUMANOS DIREITOS**

sábado, 9 de abril de 2011

BIBIU É HOSPITALIZADO COM DENGUE.

PREZADOS AMIGOS e leitores de nosso blog; venho pedir desculpas pela desatualização deste informativo uma vez que desde qinta-feira estou sofrendo horrores com esta tal de DENGUE.   Ontem chegeui a desmaiar e quando acordei cercado de pessoas, estava "voando".    Abradeço as visitas de solidariedade, aos familiares e finalizo dizendo que ainda não estou bem mas já dá para voltar pelo menos ao computador.

Gente, vamos cuidar mais de por um fim neste mosquito infeliz.   Fico pensando uma criaçã acometide desta enfermidade...  TODAS AS "JUNTAS" doem horrores, dor de cabeça, febre,  e se sove tem uma cirurgia no corpo, é o lugar que passa mais a doer.  Sou cirurgiado de coluna e é o local que mais nos atormente.   Para voce ter uma ideia, não consigo ficar 20 minutos de pé, a insuportavel dor me força a vosta para a cama e lá ficar no minimo meia hora para pode me levantar de novo.  UM SOFRIMENTO TERRIVEL... VAMOS COMBATER ESSE MAL TÃO FÁCIL DE SER COMBATIDO.  Abraços.  -  BIBIU DO JATOBÁ.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

PREFEITO JUNIOR VISITA AS NOVAS INSTALAÇÕES DA BIBLIOTECA, APROVA E DELIBERA ACERTOS FINAIS.

O Prefeito Junior Carneiro visitou as novas instalações da BIBLIOTECA MUNICIPAL que se instalará no CASARÃO DAS ARTES.   O Prefeito aprovou as modificações realizadas e deliberou a compra de móveis e materiais necessários para a complementação dos serviços deste espaço que abrigará a BIBLIOTECA MUNICIPAL NEMÉSIO RÉGIS, a SECRETARIA DA CULTURA E DO TURISMO e um ATELIÊ para a realização de OFICINAS EM ARTES PLÁSTICAS.


EM NOME DO FORUM DE TURISMO, BIBIU CONSEGUE MARCAR AUDIENCIA COM O IPHAEP.

De: IPHAEP
Data: 6/4/2011 14:37:59
Assunto: Re: NOTICIAS DE ALAGOA GRANE - FORUM DE TURISMO.
 
Prezado Senhor

Severino  Antônio da  Silva


Em resposta a solicitação de Vossa Senhoria, fica agendada uma reunião com o nosso Diretor Marco Antônio Coutinho para o próximo dia 13 (quarta-feira) as 15 horas na sede do IPHAEP localizada á Avenida João Machado nº 348 Centro.


Atenciosamente,
Martha Smith
Coordenadora da CAHAC/IPHAEP

Em 5 de abril de 2011 08:21, BIBIU - CULTURA ALAGOA GRANDE <severinopb@uol.com.br> escreveu:
Ilmª Srª MARTA SMITH.
 
   Vimos atraves deste, enquanto coordenadores da COMISSÃO DE INFRA ESTRUTURA do FORUM DE TURISMO DO BREJO PARAIBANO,  SOLICITAR uma audiência ao IPHAEP, MD. DR. MARCO ANTONIO COUTINHO, uma vez que diante do vertiginoso crescimento do fluxo turístico na região e a consolidação de eventos e roteiros que a cada dia nos exige uma gama maior de serviços e informações, desejamos fazer uma breve exposição e encaminharmos solicitações e propostas no tocante a vários itens contidos na pauta de atuação deste órgão tais como:
 
- NOVOS TOMBAMENTOS DE ENGENHOS HISTÓRICOS, IGREJAS, CASARÕES, SOBRADOS, TEMPLOS RELIGIOSOS, PRAÇAS, LOGRADOROS, ETC.
 
- DIALOGAR SOBRE A REVISÃO DE SITIOS HISTÓRICOS JÁ TOMBADOS.
 
- PROPOR CURSOS/OFICINAS DE PRESERVAÇÃO PATRIMONIAL.
 
- SOLICITAR  AÇÕES EDUCATIVAS RELATIVAS AO PATRIMÔNIO
 
- INFORMES SOBRE NOVOS ITENS DE INCENTIVO A MANUTENÇÃO.
 
- O IPHAEP E O PAC PARA AS CIDADES HISTÓRICAS.
 
- OUTROS PERTINENTES ENCAMINHAMENTOS.
 
 
   Informamos que deverão participar desta audiência a COMISSÃO DE INFRA ESTRUTURA do FORUM, (02 membros)SRS. SEVERINO ANTONIO e NEY VITAL; a Presidente do FORUM DO TURISMO DO BREJO, SRA. VANIA GALDINO e a GESTORA  DE TURISMO DO SEBRAE, SRA. REGINA AMORIM.
 
   Na certeza de que teremos uma breve confirmação para esta solicitação que atende aos constantes chamamentos dos membros deste significativo fórum que muito tem contribuído para alavancagem desenvolvimentista do brejo paraibano, muito agradecidos, ficamos a desejar á todos do IPHAEP, votos de saude, paz e harmonia na equipe.
 
Muito atenciosamente.
 
SEVERINO ANTONIO DA SILVA - BIBIU
NEY VITAL
COMISSÃO DE INFRA ESTRUTURA
FORUM DO TURISMO SUSTENTÁVEL DO BREJO
 
 

INSTALADA A FRENTE PARLAMENTAR EM DEFESA DA CULTURA

- A ministra da Cultura, Ana de Hollanda, participou, nesta quarta-feira (6), da cerimônia de instalação daFrente Parlamentar Mista da Cultura, colegiado criada no intuito de debater assuntos estruturantes para a consolidação de políticas públicas para a cultura. A ministra também participou de audiência pública naComissão de Educação, Cultura e Esportes do Senado Federal . Saiba mais nohttp://www.cultura.gov

PROCURA-SE UM LUIZ GONZAGA


Luiz Gonzaga será tema de filme dirigido por  Breno Silveira
Após Zezé Di Camargo e Luciano, chegou a vez de Luiz Gonzaga e Gonzaguinha. Pai e filho são os novos alvos do diretor Breno Silveira, responsável pelo sucesso 2 Filhos de Francisco. A ideia é retratar o relacionamento da dupla em Gonzagas, cuja produção é da Conspiração Filmes.

Ocupado com a seleção de elenco, o diretor resolveu ampliar o leque de candidatos para interpretar Luiz Gonzaga (foto), o rei do baião. Os interessados devem enviar nome completo, data de nascimento, endereço completo com telefone e e-mail, idade, peso, altura e duas fotos 10 x 15, sendo uma de rosto e outra de corpo inteiro. É essencial que o candidato tenha entre 25 e 35 anos, seja mulato ou moreno e tenha semelhança física com o cantor.

As informações solicitadas devem ser enviadas para o e-mail cibele@conspira.com.br ou através dos Correios, sendo endereçado para Projeto Gonzagas, Caixa Postal 38024, CEP: 22440-970, Rio de Janeiro - RJ. O prazo limite é 10 de maio.

As filmagens de “GONZAGAS” estão previstas para o segundo semestre de 2011.

GOVERNADOR RICARDO COUTINHO E JUNIOR CARNEIRO, VISITAM CAMARÁ.


GOVERNADOR DISSE QUE SÓ UM PARECER TÉCNICO PODE DEFINIR SE HÁ SEGURANÇA NA RECONSTRUÇÃO



O governador Ricardo Coutinho visitou o local onde funcionava a barragem de Camará, no município de Alagoa Nova, na manhã desta segunda-feira (4), e discutiu com prefeitos e moradores do Brejo paraibano, soluções para os problemas de abastecimento d’água na região. O governador anunciou a formação de uma comissão que pretende estudar inclusão do assunto na pauta dos projetos que serão incorporados à segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).
“Estamos atendendo o convite do prefeito Nobinho (Esperança) e do prefeito João Bosco Carneiro Jr (Alagoa Grande), no sentido de estudar a viabilidade das soluções. Nosso Governo é um governo pautado no diálogo e na participação. As vítimas de Alagoa Grande ainda aguardam a devida indenização e reconstrução de parte da cidade. Há dois anos o povo estava abandonado e sem atenção do Governo do Estado. Vamos ainda hoje à Brasília, onde pretendemos discutir com a presidente Dilma e a Ministra do Planejamento, Mírian Belchior, as melhores opções para Paraíba, dentro dos recursos do PAC-2”, avaliou Ricardo.
Ricardo Coutinho apontou algumas das possíveis soluções para o problema e convidou os prefeitos a formarem uma comissão junto com o Governo do Estado, no sentido de avaliar e apontar um projeto viável, em benefício de toda população da região. Para ele, há a opção por Manguape, listada nas obras do PAC-2; pela barragem de Macaíba e ainda a construção de uma nova Camará.
Já o prefeito de Alagoa Grande João Bosco Carneiro Júnior, defende a construção da barragem em Pitombeira, acima de Serra Grande, Zona Rural do Município, que, inclusive, já conta com emenda federal de 2 milhões de reais. Segundo último levantamento, a obra gira em torno de 9 milhões, podendo oferecer água doce e de ótima qualidade. “Mas não podemos cometer o erro de dizer que o abastecimento está comprometido porque Camará deixou de funcionar, quando na realidade, Camará nunca abasteceu ninguém. Temos que fazer um serviço completo na construção das barragens e das adutoras”, ressaltou o governador.
O governador estava acompanhado dos prefeitos de Esperança, Nobinho e Alagoa Grande, João Bosco Carneiro Júnior, além do deputado estadual Edmilson Soares e dos secretários da Casa Civil, Lúcio Flávio Vasconcelos, Interiorização, Adriano Galdino e de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, João Azevedo. Segundo o secretário João Azevedo, este é o primeiro contato que o Governo do Estado faz com as lideranças locais.
A intenção é unir forças políticas e técnicas para a solução dos problemas de abastecimento d’água. “O governo Ricardo Coutinho mostra a população que está disposto a resolver os problemas que atingem à região. Estamos unindo forças com o presidente da Cagepa e lideranças locais para averiguar o que é melhor e mais viável neste sentido”, frisou.
Após o rompimento da barragem em junho de 2004, fora iniciado um trabalho de reconstrução, embargado pelo Ministério Público Federal, que ingressou com seis medidas judiciais contra as construtoras responsáveis pela obra. O processo, que ainda aguarda sentença, tramita na 3ª Vara da Justiça Federal, em João Pessoa, e impede qualquer tipo de intervenção na obra.

SECOM GOVERNO DO ESTADO
SECOM ALAGOA GRANDE

PREFEIT JÚNIOR CARNEIRO DOA TERRENOS A FAMÍLIAS SEM CASA PRÓPRIA


Aora a pouco, no auditório da prefeitura, o prefeito Júnior Carneiro realizou o sonho de 35 famílias doando terrenos no Loteamento Vivendas no Paó (Conjunto Agnaldo V. Borges), no Conjunto João Bosco Carneiro e no Loteamento de Haroldo (próximo ao Rojão).
Estavam presentes o Secretário de Ação Social - Luís Lucindo, o Secretário de Agricultura - Paulo do Lumiar, a Secretária da Transparência Pública - Renolda Montenegro, a Assistente Social do CRAS - Wanessa e a representante dos sem teto Elinalva.
Nesse primeiro momento foram beneficiadas famílias do movimento sem teto.
Júnior agradeceu o empenho dos seus assessores e o apoio dos vereadores da base do governo, na concretização deste trabalho.
Emocionados, todos agradeceram o empenho da prefeitura e a sensibilidade do Prefeito João Bosco Carneiro Júnior

terça-feira, 5 de abril de 2011

FUNESC HOMENAGEIA GENIVAL LACERDA - 80 ANOS DE MUNGANGA.

Há 80 anos, nascia Genival Lacerda - artista que, mais tarde, seria conhecido como o “Rei da Munganga”. A data exata, 5 de abril, será comemorada com o show “80 anos de Munganga”, uma iniciativa do Projeto Tamborete, realizado em parceria com a Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc). O evento acontece às 18h30, no Teatro de Arena, com a participação e apoio de vários artistas locais cantando músicas do homenageado, que estará presente à sua festa de aniversário ao lado do filho, João Lacerda.
A homenagem começa com a exibição do documentário “O Rei da Munganga”, de Carolina Paiva. Na sequência, haverá a leitura dramática do cordel de Beto Brito intitulado “A Saga de Pedro Caroço com Severina Xique-Xique”, contemplado em 2007 com o prêmio “Novos Escritos”. A dramatização será feita pelos atores Márcio de Paula, Daniel Porpino e Ana Valentina.
Na parte musical da festa, vários artistas se revezarão no palco explorando o repertório de Genival Lacerda. Entre os convidados estão a Orquestra de Violões da Paraíba (OSPB) junto com os zabumbeiros do Projeto Tamborete, Anne Raelly, Adeildo Vieira, Escurinho, Beto Brito, Antônio Barros e Cecéu, Luciane (Clã Brasil), Bastianas, Chico Ribeiro e os Cabras de Mateus e Moisés, filho de Pinto do Acordeom.
Genival Lacerda o "Rei da munganga"

A entrada para o evento é gratuita, mas a produção do evento sugere que o público leve 1 kg de alimento não perecível. Os donativos serão encaminhados ao banco de alimentos da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). A doação é opcional, mas haverá uma equipe do órgão responsável pela arrecadação na portaria da Funesc.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Dos 15 representantes da PB, 14 têm parentes na política; apenas Luiz Couto escapa

Único representante sem parentes na política
Mais que um bom nome, é preciso ter um bom sobrenome para chegar ao Congresso pela Paraíba. Dos 12 parlamentares que representam o estado na Câmara, apenas um – o deputado Luiz Couto (PT-PB) – não tem parente na política. No Senado, os três representantes paraibanos também têm familiares na vida pública. São filhos, pais, netos, sobrinhos, tios, primos e cônjuges de ex-governadores, prefeitos, vereadores, deputados e senadores.
Uma tradição que vem desde os tempos da chamada República Velha (1889-1930) e se reproduz na figura dos dois mais jovens deputados da atual legislatura, os paraibanos Hugo Motta (PMDB) e Wilson Filho (PMDB), ambos de 21 anos e filhos de políticos.

Ricardo visita Camará e quer parceria para resolver problema da água no Brejo

Ricardo Coutinho apontou possíveis soluções para o problema da falta de água no brejo

O governador Ricardo Coutinho visitou o local onde funcionava a barragem de Camará, no município de Alagoa Grande, na manhã desta segunda-feira (4), e discutiu com prefeitos e moradores do Brejo paraibano soluções para os problemas de abastecimento d’água na região. O governador anunciou a formação de uma comissão que pretende estudar inclusão do assunto na pauta dos projetos que serão incorporados à segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).

“Estamos atendendo o convite do prefeito Nobinho (Esperança) e do prefeito João Bosco Carneiro Jr (Alagoa Grande), no sentido de estudar a viabilidade das soluções. Nosso Governo é um governo pautado no diálogo e na participação. Vamos ainda hoje à Brasília, onde pretendemos discutir com a presidente Dilma e a Ministra do Planejamento, Mírian Belchior, as melhores opções para Paraíba, dentro dos recursos do PAC-2”, avaliou Ricardo.

Ricardo Coutinho apontou algumas das possíveis soluções para o problema e convidou os prefeitos a formarem uma comissão junto com o Governo do Estado, no sentido de avaliar e apontar um projeto viável, em benefício de toda população da região. Para ele, há a opção por Manguape, listada nas obras do PAC-2; pela barragem de Macaíba e ainda a construção de uma nova Camará.

“Mas não podemos cometer o erro de dizer que o abastecimento está comprometido porque Camará deixou de funcionar, quando na realidade, Camará nunca abasteceu ninguém. Temos que fazer um serviço completo na construção das barragens e das adutoras”, ressaltou o governador.

O governador estava acompanhado dos prefeitos de Esperança, Nobinho e Alagoa Grande, João Bosco, além do deputado estadual Edmilson Soares e dos secretários da Casa Civil, Lúcio Flávio Vasconcelos, Interiorização, Adriano Galdino e de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, João Azevedo.

Segundo o secretário João Azevedo, este é o primeiro contato que o Governo do Estado faz com as lideranças locais. A intenção é unir forças políticas e técnicas para a solução dos problemas de abastecimento d’água. “O governo Ricardo Coutinho mostra a população que está disposto a resolver os problemas que atingem à região. Estamos unindo forças com o presidente da Cagepa e lideranças locais para averiguar o que é melhor e mais viável neste sentido”, frisou.

Ligas Camponesas lembram o assassinato de João Pedro Teixeira

Agricultor foi assassinado no dia 2 de abril de 1962

Em memória morte de João Pedro Teixeira (foto), paraibano, líder da Liga Camponesa, assassinado no dia 2 de abril de 1962, acontece neste sábado, 2, em Sapé, um ato público pelo 49º da sua morte.
Promovido pela Ong Memorial das Ligas Camponesas e outros movimentos sociais, o evento terá início às 14h na frente da Escola
Municipal Cândida Emília, às margens da Rodovia PB 073.
Está confirmada a presença de Elizabeth Teixeira, viúva de João
Pedro Teixeira, que fará um pronunciamento sobre a importância da luta e da morte do seu marido e receberá uma homenagem. Os participantes irão sair em caminhada até a casa onde morou João Pedro Teixeira, na Comunidade de Barra de Antas, onde será apresentada a peça teatral "Os amores de João Pedro e Elizabeth".
João Pedro Teixeira
João Pedro Teixeira nasceu em 4 de março de 1918, em Pilõesinhos, naquele tempo um distrito do município de Guarabira (PB). É filho de um pequeno produtor do mesmo nome (João Pedro Teixeira) e Maria Francisca da Conceição do Nascimento.
Toda a revolta de João Pedro contra o modo de trabalho imposto aos camponeses começou com os ensinamentos de seu pai, que se envolveu em um conflito na propriedade, da qual era arrendatário. Não aceitou que o proprietário quisesse se apossar de uma parte das terras. A disputa começou na época em que nasceu o futuro líder das Ligas Camponesas, e durou seis anos. A tensão era muito grande, que num forró, dois filhos do dono com mais dois capangas provocaram uma briga. Para não morrer, João Pedro, pai, acabou matando os dois. Fugiu e nunca mais foi visto. Esta dor o filho carregou por toda a vida.
A mãe mudou-se para Guarabira e depois para Sapé. Levou a filha, mas João Pedro foi entregue aos avós. Quando o avô morreu, um irmão do pai terminou criando João Pedro Teixeira, em Massangana, em Cruz do Espírito Santo.
Ali João Pedro aprendeu trabalhar na roça, mas quando ficou de maior, foi trabalhar na pedreira perto de Café do Vento. Aí conheceu Elisabete com quem se casou em 26 de julho de 1942, tendo que fugir, pois os pais eram contra. Elisabete tinha 17 anos de idade; era a mais velha dos nove filhos de Manoel Justino da Costa e de Altina Maria da Costa.
De 1942 a 1944, o casal morou no Sítio Massangana, onde o gerente do Engenho Massangana era Luiz Pedro, tio de João Pedro, que os tratou como filhos. João Pedro ajudava o tio. Mas por discordar do tratamento que o tio dispensava aos trabalhadores acabou deixando o roçado. Abrigou Elisabete e o bebê (Marluce) na casa da mãe dele em Sapé, e foi procurar serviço em Recife. Em janeiro de 1945, levou a família para Jaboatão, onde foi trabalhar numa pedreira.
Logo apareceram as injustiças na pedreira e João Pedro se tornou o líder dos operários. Foi se aproximando do Partido Comunista e, em 1948, começaram as reuniões em sua casa. Criou o Sindicato dos Operários de Pedreiras, tendo ele sido eleito presidente. As perseguições não tardaram. João Pedro não conseguia mais emprego. Elisabete conseguiu ganhar um pouco num mercado, mas a pobreza era demais. Euclides Justino da Costa, irmão mais velho de Elisabete, encontrou-os em 1954. Ficou com pena de vê-los, com 6 filhos, naquela penúria. Convidou-os a voltar para Sapé e tomar conta de um sítio recém comprado pelo pai de nome Antas do Sono, vizinho do Sítio do Pai. Mesmo com receio do pai, que não escondia não gostar do genro, pobre, preto e teimoso, voltaram para Sapé, na Paraíba, em maio de 1954.
Nessa época, João Pedro já conhecia as Ligas, no Engenho Galiléia, em Pernambuco. O sogro Manoel Justino até ajudou, dando alguns moradores da sua fazenda para limpar o roçado do genro, e preparar a terra para o plantio. Logo, João Pedro observou que estes moradores só traziam um pouco de farinha, rapadura e piaba para almoçar. Não tardou para descobrir que aquela era a situação de todas as famílias camponesas da redondeza.
Em 1955, aconteceu o primeiro Encontro dos Camponeses de Sapé, na casa de João Pedro, com a presença de outros líderes como Nego Fuba (João Alfredo Dias) e Pedro Fazendeiro (Pedro Inácio de Araújo) - os dois primeiros desaparecidos políticos do Regime Militar de 1964.
A reação do pai de Elisabete e de todos os latifundiários foi grande. João Pedro foi preso no dia seguinte e espancado. Mesmo assim a luta continua com reuniões relâmpagos nas fazendas, nas feiras e na sapataria de Nego Fuba, em Sapé. O movimento crescia, atraindo também gente graúda da cidade. A luta para eliminar o “cambão” (a obrigação de trabalhar um dia de graça na terra do proprietário) foi o principal argumento para criar uma entidade associativa para acolher os trabalhadores e organizá-los melhor.
Assim, em fevereiro de 1958, a Associação dos Lavradores Agrícolas de Sapé, conhecida pelo nome de “Ligas Camponesas de Sapé”, foi fundada, tendo João Pedro como vice-presidente. Ele também representava 14 Ligas Camponesas, na Federação das Liga Camponesas da Paraíba, da qual também era vice-presidente, em 1961. Nesta função viajava muito para João Pessoa para reuniões e reivindicações em benefício dos camponeses, junto ao governador Pedro Gondim.
As ações em defesa dos direitos dos camponeses eram feitas em mutirões com centenas de companheiros, que eram transportados em caminhões. Eram ações para arrancar cercas, plantar onde os patrões tinham destruído lavouras, reparar casas, defender companheiros prejudicados de todas as formas e as campanhas de massa. Com isso, as Ligas de Sapé cresceram, atingindo mais de 10 mil associados.
O sogro Manoel Justino vendeu até o Sítio Antas de Sono, quando viu que nada mudava a cabeça de João Pedro e nem conseguiu mandá-lo embora deste sítio, com Elisabete e as 11 crianças, em 1961. Com o novo dono, Antônio Vítor, e o apoio dos latifúndios, aumentaram as ameaças para expulsar João Pedro Teixeira, com tiros nas paredes da sua casa e todos os tipos de ameaças à sua família. Elisabete chegou a aconselhar João Pedro a ir para o Sul do país, para escapar das ameaças. Mas o líder dizia à esposa: “Você e meus filhos podem ir. Fico com os retratos, mas não me acovardo”. Nesta época João Pedro já era o presidente da Ligas de Sapé.
As ameaças de morte contra ele circulavam em todos os locais de Sapé, através de capangas. Além dos problemas na Liga, João Pedro tinha que enfrentar o novo dono do Sítio, Antônio Vítor, e teve que se defender na justiça contra um processo de despejo. Com isso, já não dormia direito nos últimos meses de vida. “Ele se levantava todas as noites, ia de cama em cama e de rede em rede, ver todos os filhos, chorando; ele amava os filhos e era um esposo muito bom. João Pedro sabia que um dia não iria escapar. E sofria muito com isso, mas escondia. Nos abraçava todas as vezes que tinha que viajar, e, de vez em quando, me perguntava: “Elisabete, quando eu morrer, você continuará a minha luta?”, conta Elizabete em seu livro.
Em 2 de abril de 1962, João Pedro tinha que se apresentar em João Pessoa, por causa do processo de despejo; o novo dono ia fazer um acordo. Chegando a João Pessoa, o advogado comunicou que a reunião tinha sido adiada para a tarde. Isso fazia parte da trama para matá-lo. Funcionou; conseguiram matar João Pedro neste dia, numa emboscada.
Saindo no último ônibus, indo a pé, já perto de sua casa, atiraram nas costas dele. Três tiros brutais, planejados por Antônio Vítor, Agnaldo Veloso Borges e Pedro Ramos Coutinho, como confessou o Cabo Chiquinho que praticou o crime com mais dois capangas.
No jornal Correio da Paraíba, Jório Machado escreveu na sua coluna “Aconteceu”: “ …Seu peito atlético ficou tão estragado que à primeira vista não erraríamos em pensar que os latifúndios usaram foices em vez de fuzil. (…) seu corpo comprido cravado de balas e entornado de sangue, parecia a imagem de Jesus morto….”.
Elisabete só soube na manha seguinte. E ao ver o corpo, chorando disse “João Pedro, por mais de uma vez você me perguntou se eu daria continuidade à sua luta, e eu nunca te dei minha resposta. Hoje eu te digo, com consciência ou sem consciência de luta, eu marcharei na sua luta, pro que der e vier ”. Mais de cinco mil camponeses acompanharam o enterro.

Ricardo busca meio legal para Estado desapropriar área e instalar Memorial João Pedro Teixeira

Órgão será de grande importância para o fortalecimento da luta pela reforma agrária no Estado da Paraíba

O governador Ricardo Coutinho determinou à sua assessoria jurídica a realização de um estudo para verificar a possibilidade legal de o Estado desapropriar a área em que está localizada a casa onde morou o líder camponês João Pedro Teixeira, no povoado Barra das Antas (região do município de Sapé/PB). O objetivo é viabilizar a instalação do Memorial João Pedro Teixeira, órgão de grande importância para o fortalecimento da luta pela reforma agrária no Estado da Paraíba.

“Se o Estado, legalmente, puder desapropriar esses quatro hectares aqui, o Estado vai desapropriar, porque é muito importante para a história da luta dos trabalhadores a constituição e fortalecimento desse memorial, não só em função do passado, mas também em função do futuro”, ressaltou Ricardo no final da tarde de sábado (2) no terraço da própria casa onde o memorial deverá ser instalado. Ele informou também que no próximo dia 30 de abril, e atendendo um pedido seu, o Conselho do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba (Iphaep) vai se reunir para discutir exatamente o processo de tombamento da casa.

“Não se constrói o futuro esquecendo o passado. Há muitas pessoas de gerações mais jovens que desconhecem todo o esforço de uma geração anterior para poder construir as liberdades da democracia. Tem muita gente que talvez não dê o devido respeito ao campo porque não perceba ou não saiba a história que envolve tantas pessoas; a saga de tantas famílias, dentre as quais a família de Elizabeth e João Pedro Teixeira, que sofreram, e muito, ao longo desses anos todos, dentro do nosso país, o impacto de uma ditadura que as forças repressivas do latifúndio fizeram”, ressaltou.

Falando para uma média de 300 camponeses que participaram das homenagens à memória de João Pedro Teixeira, iniciada com uma caminhada pelos três quilômetros que separam o local do assassinato do líder camponês, em frente à Escola Municipal Cândida Emília (localizada no município de Sobrado, às margens da rodovia PB-073 – “Rodovia João Pedro Teixeira” e o povoado “Barra de Antas”, em Sapé, o governador observou que pela primeira vez na sua história contemporânea a Paraíba vive um momento em que a gestão estadual é puxada por alguém que saiu das bases e da militância populares.

“É importante que essa gestão possa realmente, não só lembrar, como também construir caminhos para que essa grande parte da população faça um outro tipo de movimento; tenha um outro tipo de avanço. É por isso que eu estou aqui, não só por ser militante, mas também por isso”, afirmou, salientando que “o Estado tem interesse de estar presente no centro dos impasses, das discussões da democracia real, porque é importante que ele esteja”. Dentre essas discussões, o governador citou a questão do acesso à terra, e comentou: “Os resultados da política de democratização do acesso à terra não avançaram tanto quanto os movimentos avançaram ao longo dos últimos 20, 30 anos”.

Para Ricardo Coutinho, a democratização da terra não pode existir simplesmente por si só, porque não é apenas a terra que vai fazer com que as pessoas possam ter uma qualidade de vida melhor. É fundamental que essa terra produza, e que haja escoamento da produção, e também que haja mercado para consumir essa produção.

Homenagens
A presença do governador Ricardo Coutinho no povoado Barra das Antas foi motivada pelas atividades de homenagem à memória do líder camponês João Pedro Teixeira, que há 49 anos (no dia 2 de abril de 1962) foi assassinado quando retornava para sua casa. O evento foi organizado pela Ong Memorial das Ligas Camponesas, com o apoio de representantes de movimentos sociais e da Prefeitura Municipal de Sapé, com o objetivo de resgatar a história das Ligas Camponesas e instituir em Sapé o Memorial João Pedro Teixeira.

“No momento da emboscada, ele conduzia nas mãos uma arma muito especial: cadernos para o estudo dos seus filhos”, conforme lembrou o escritor, advogado e ex-deputado Agassiz de Almeida (deputado constituinte de 1988), responsável, à época do assassinato de João Pedro, quando exercia o mandato de deputado estadual, pelo pedido de instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar, identificar e apontar os responsáveis pelo crime.

“No dia 2 de abril de 1962 um tiro ecoou nos canaviais e um homem caiu morto. João Pedro Teixeira morreu, mas o seu sonho ficou e se perpetuou pela história, não somente da Paraíba, mas de todo o País”, lembrou o ex-deputado, que também teve seu mandato parlamentar cassado pela ditadura militar, acrescentando que “o latifúndio venenoso e cruel arrancou vidas, mas não matou o sonho e a coragem dos homens que lutaram e continuam lutando por justiça social”
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