sábado, 21 de fevereiro de 2015

ALAGOA GRANDE 150 ANOS: MEMORIAL DE JACKSON DO PANDEIRO SE ENCONTRA LITERALMENTE ABANDONADO PELA GESTÃO MUNICIPAL

Em recente visita ao Memorial de Jackson do Pandeiro, o Vereador Josildo Oliveira saiu visivelmente triste e indignado com o tratamento que a atual gestão do Prefeito Bôda vem dando a este importante equipamento cultural e, um dos mais visitados memórias da Paraiba e uma dos principais alavancadores do turismo de Alagoa Grande e do brejo paraibano.
Já em seu terceiro ano de gestão e mesmo tendo o ex-prefeito João Bosco Carneiro Junior deixado dinheiro na conta do memorial suficiente para uma ampla e moderna reforma, até agora, nada foi feito e ao se visitar o famoso memorial o que se ver são paredes danificadas, ar condicionado quebrado, a ferrugem tomando conta das placas informativas, banners sem visibilidade, quadros do acervo destruídos por goteiras, fotografias danificadas pelo tempo e até uma  TV que mostrava aos visitantes filmes e vídeos do famoso artista alagoagrandense, há mais de ano que foi levada para um simples conserto e até hoje não voltou.
ANTES - TV no Memorial a disposição dos visitantes.
HOJE -  A tv há tempos que foi para conserto e não voltou.
Segundo o Vereador Josildo Oliveira, o mesmo tem recebido constantemente diversas reclamações de agencias de viagem, emails, mensagem nas redes sociais, fotos tiradas pelos visitantes, de professores e guias de turismo, todos reclamando do “estado de abandono” em que se encontra o citado memorial do “rei do ritmo”.
 Segundo co Conselheiro Estadual da Cultura, Severino Antonio (bibiu), que também é de Alagoa Grande, “o primeiro sinal que o Prefeito Bôda não iria dar a atenção que a nossa Cultura merece, foi a desativação da Secretaria da Cultura do Município, levando de volta a gestão cultural a se vincular a Secretaria da Educação através da criação de uma insignificante COORDENADORIA DE CULTURA cujos funcionários decepcionados com a atenção dada a causa cultural, alguns já entregaram o cargo e o descaso se alastra como vemos através do atual estado em que se encontra o Memorial de Jackson e outros equipamentos de grande importância cultural para o Município”.
 Indignado com tudo o que viu no Memorial e citando o recente decreto que o Prefeito emitiu proibindo qualquer apoio para eventos culturais e outras manifestações relacionadas, o Vereador Josildo Oliveira entrou com Requerimentos na Câmara de Vereadores cobrando do Prefeito uma ação imediata de atenção ao Memorial.
 Apesar dos funcionários receberem e atenderem muito bem aos poucos visitantes que ainda comparecem aos nossos equipamentos culturais, encontramos principalmente jovens guias de turismo do Município lamentando o tamanho descaso do atual Prefeito para com nossa Cultura e afirmam que “quem perde são os comerciantes, bares, lanchonetes, os guias de turismo, as pousadas, o artesanato, a economia do Município como um todo porque sem divulgação e o volume de turistas que deixaram de nos visitar, terminam deixando de circular milhares de reais  e o reflexo disto prejudica á todos”.
Ar condicionado não funciona
  Finalizando o Vereador Josildo Oliveira lamenta “a falta de visão administrativa do atual Prefeito Bôda em não perceber que o TURISMO hoje é o setor da economia que mais cresce no mundo por ser uma indústria sem chaminés, que não polui, e o Ministério do Turismo quer duplicar o numero de turistas no Brasil e Alagoa Grande dispõe de uma diversidade cultural das mais expressivas da Paraiba que bem poderia contribuir em nosso processo de desenvolvimento” mas infelizmente a atual gestão está “de pior a pior, como a cantiga da perua, famosa musica de Jackson do Pandeiro” não só referente a Cultura mas de uma maneira geral, mas, “toda a gestão”.  Nos 150 anos que Alagoa Grande completa neste ano de 2015, lamentamos informar mas nossa Cultura pede socorro.
Memorial de Jackson na gestão de João Bosco Carneiro Junior
Fotografias e texto: bibiu do jatobá

sábado, 14 de fevereiro de 2015

ARTESANATO DA PARAIBA VAI INTEGRAR REVISTA EDUCATIVA DA FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO

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A cultura produzida pelos artesãos paraibanos ganhará mais um espaço de visibilidade com a publicação do caderno de cultura do projeto Alumbrar, desenvolvido pelo Governo do Estado em parceria com a Fundação Roberto Marinho com o objetivo de diminuir a distorção entre idade e série cursada. No material, os alunos da Paraíba que participam do projeto terão a oportunidade de conhecer a renda renascença e em labirinto, brinquedos populares, peças em madeira, como “Mané Gostoso”, além de outras preciosidades do artesanato paraibano.
De acordo com a gestora do Programa do Artesanato da Paraíba (PAP), Lu Maia, a publicação do artesanato paraibano no caderno de cultura do Alumbrar é um espaço importante. “Essa publicação vem valorizar ainda mais o nosso artesão, na medida em que dá a oportunidade de os estudantes paraibanos conhecerem ainda mais as suas raízes culturais, ter um conhecimento contextualizado ainda mais rico. Seja no âmbito local, nacional ou internacional, reconhecimentos assim mostram o retorno dos investimentos do Governo do Estado no artesanato da Paraíba”, afirmou.
Outras riquezas culturais da Paraíba, como o Reinado do Sol, de Flávio Tavares, e Paisagens do Cabo Branco, de Hermano José, também serão contempladas pelo caderno de cultura do Projeto Alumbrar.

Segundo Karen Lucena, representante da Fundação Roberto Marinho na Paraíba, a metodologia do projeto consiste em trazer o aluno cada vez mais para a realidade que o cerca. “Acreditamos que um dos motivos da distorção entre a idade e a série cursada ocorre pelo fato de o aluno não ter identificação com a sala de aula. Portanto, quando publicamos elementos da riqueza cultural do meio em que vive, como as produções do artesanato, isso é um fator de identidade, cujos resultados são colhidos a curto prazo”, destacou.
Projeto Alumbrar – Desenvolvido pela Secretaria de Estado da Educação em parceria com a Fundação Roberto Marinho, o Alumbrar foi criado pelo Governo do Estado com o objetivo de solucionar a distorção existente entre a idade e a série cursada dos alunos que frequentam os anos finais do Ensino Fundamental. O projeto Alumbrar atendeu a 3.800 estudantes de 127 turmas em 2014. A meta para este ano é atender 40.200 alunos.

bibiu colhe esta noticia no site -  http://www.paraiba.pb.gov.br/97861/artesanato-paraibano-integra-caderno-de-cultura.html 

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

CARNAVAL - HOJE TEM MURIÇOCAS HOMENAGEANDO ARIANO SUASSUNA

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Com o slogan “MuriçocAriano”, o bloco carnavalesco mais antigo da Paraíba, o Muriçocas do Miramar, presta este ano uma homenagem ao dramaturgo e escritor paraibano Ariano Suassuna, no 29º desfile da história da agremiação, nesta quarta-feira(11), no corredor da folia na Avenida Epitácio Pessoa. A concentração começa a partir das 19h na Praça das Muriçocas, no Miramar, com o show no palco principal do grupo Nação Maracahyba. A ala dos estandartes que marca saída do bloco será pontualmente às 21h. Em seguida o ritual é marcado pelo canto mágico e emocionante quando a multidão ‘canta a capela’ junto com o Mestre Fuba o clássico Hino das Muriçocas. A partir daí começa oficialmente a descida dos mais de 300 mil foliões com destino à Praia de Tambaú, com parada obrigatória em frente ao camarote da folia.

Assim como o Mestre Ariano propagava, a agremiação este ano pretende valorizar e dar ainda mais espaço na avenida aos grupos de cultura popular como tribos indígenas, orquestras de frevo, ala ursas, grupos de maracatu, escolas de samba, além de artistas que buscam fortalecer ao longo de suas trajetórias a cultura nordestina como Alceu Valença, Mestre Fuba, Lucy Alves e Os Gonzagas, todos animando os trios elétricos com repertórios com o mais puro frevo e ritmos de maracatu.

É com esse sentimento que a expectativa é de mais uma vez bater recorde de foliões. O bloco criador do projeto Folia de Rua, que sempre desperta o espírito lúdico e criativo das fantasias, de alegria e paz entre grupos de amigos e de famílias, demonstra mais uma vez a preocupação de fortalecer e manter viva as tradições culturais, como tanto defendia o homenageado: “arte pra mim não é produto de mercado. Podem me chamar de romântico. Arte pra mim é missão, vocação e festa”, dizia Ariano.


Alceu e seus ritmos – Valença consegue utilizar a guitarra com baixo elétrico e, ainda, o sintetizador eletrônico nas suas canções. Alceu é infinito e sempre surpreende quando menos se espera. “Por isso, apesar de já ter participado anteriormente do desfile das Muriçocas, Alceu é Alceu e sempre supera qualquer expectativa . Alceu deve naturalmente entoar durante o percurso da festa e folia todos os seus maiores clássicos como Diabo louro, Tropicana, Bom demais. E nós não temos dúvidas de que vai ser bom demais”, reverencia o criador do bloco, mestre Fuba.

José Neto, diretor de marketing do bloco, explica a conexão entre Ariano e Alceu, que motivou os organizadores pela escolha do artista: “Alceu encarna a essencialidade rítmica pela qual Ariano tanto prezava, em maracatus e toda a musicalidade característica do Nordeste”, ressalta.

A nossa voz – A multi-instrumentista paraibana que se destacou no programa The Voice Brasil, Lucy Alves, estreou no corredor da folia animando um trio elétrico no bloco Muriçocas do Miramar em 2014, e conseguiu levantar os foliões que tiraram o pé do chão ao som de muito frevo sanfonado, pois além de tocar sanfona, Lucy também mostrou que toca muito guitarra baiana. Mais uma vez a cantora promete tocar, o inusitado “pau-elétrico” e levar um naipe de metais que ela chama de “frevo sanfonado”, pegando emprestado o título da canção do ídolo Sivuca. Lucy disse que preparou um repertório especial para o desfile das “Muriçocas”, o que segundo ela, não foi difícil, pois durante toda vida ouviu muito frevo.

Mítica – Outro momento aguardado é quando é apresentado em público o estandarte, por se tratar não apenas de mais uma alegoria, mas de uma obra de arte produzido sempre por artistas plásticos. O estandarte do bloco para este ano, por exemplo, vem das mãos do neto de Ariano Suassuna, Lucas Suassuna Wanderley, jovem pernambucano pertencente a terceira geração de artistas do clã do dramaturgo . O estandarte já está pronto pra sair na avenida, mas para não quebrar a mítica de quase três décadas, só será visto no desfile da agremiação.

Já a arte da camiseta deste ano ganhou a assinatura de outro talento das artes plásticas e que tem o universo de Ariano como fonte inspiradora de suas obras, único artista plástico empossado na Academia Paraibana de Letras, Flávio Tavares. A camiseta está à venda na Praça das Muriçocas ao preço de R$ 25,00.

NAÇÃO RURALISTA

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

GASTRONOMIA PODE SER INCLUSA NA Lei Rouanet

Pressionando Autor do Projeto de Lei 6562/13 Deputado Gabriel Guimarães e 2 outros
Este abaixo-assinado será entregue para:
Autor do Projeto de Lei 6562/13
Deputado Gabriel Guimarães
Presidente - Dep. Henrique Eduardo Alves
Câmara dos Deputados Federais
Presidente - Dep. Alice Mazzuco Portugal
Comissão de Cultura

O Brasil é um dos países mais comentados como uma das grandes apostas que contribuem para o desenvolvimento do mundo e todos os setores produtivos brasileiros compõe essa grande força, inclusive a gastronomia.
A gastronomia brasileira ao longo dos anos vem crescendo e movimentando vertiginosamente a economia do país. As nossas empresas e nossos profissionais a cada ano se tornam referencias mundiais.
Com a possibilidade da Lei Rouanet muitos profissionais, órgãos, entidades e empresas da área gastronômica poderão realizar e participar de grandes projetos que beneficiará os registros históricos, o incentivo cultural e profissional e o desenvolvimento econômico e social que estão presentes em todos os desdobramentos da atividade gastronômica brasileira. 

Bibiu do jatobá do site  -   https://www.change.org/p/c%C3%A2mara-dos-deputados-federais-aprova%C3%A7%C3%A3o-do-projeto-de-lei-6562-13-que-inclui-a-gastronomia-na-lei-rouanet

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

A FESTA DA PADROEIRA DE ALAGOA GRANDE E A DESTRUIÇÃO DE NOSSOS MANANCIAIS

 
Preparem os seus corações, apertem os cintos, mudem suas mentes e salvem suas almas... vamos decolar!
Decolar pra onde, meu Deus? Fazer como tantas outras famílias que foram embora e não têm motivo algum para retornar. Acreditem: eles "mataram" a Festa da Padroeira de Nossa Senhora da Boa Viagem de Alagoa Grande. Agora, de Teco-teco, querem fazer bonito, indo e voltando!
Da festa, continuam tirando dividendos políticos, mesmo diante de suas mentiras contumazes que alimentam suas almas. Não desprezaram apenas o lado profano da Festa, desprezaram a cidade e todos nós. Certamente se farão presentes na Procissão. Querem se redimir junto a Jesus Cristo, na vã tentativa de estarem nas pegadas da Santa.
Com seus gestos fizeram pouco caso com uma tradição secular que testemunhou a história da cidade: do seu surgimento às margens da lagoa que lhe deu o nome, ao espaço privilegiado que a prefeitura tomou de assalto para tornar-se lugar de tramoia política, igualmente a estes que estamos vivenciando: o fim de quase tudo na cidade. 


 
A Festa da Padroeira era uma referência, renovava esperanças, nos alegrava, simbolizava cultura, desenvolvimento. Quem não lembra do Parque Maia? A diversão tomava conta... Cavalinhos, subindo e descendo, assim que nem eles. Barraquinhas, pavilhão com os conjuntos: Impacto Cinco; Nordestino do Ritmo; Grupo Ogírio Cavalcante; Os Primitivos... Tudo, somados, davam vida a cidade gerando turismo e renda para o comercio. 

 
Será que portais e blogs de Alagoa Grande flertaram aqueles rostos incrédulos nos caminhos da Santa? Até posso enxergar os “enviados da seca” aqui aterrissar; bocas escancaradas na Procissão fazendo, daquele momento dos fiéis, palanque político ambulante com a plena convicção de estarem seduzindo pobres seguidores.
Soltem os cintos, libertem suas mentes! Não, não somos nós que iremos no Teco-teco... São eles que têm que partir! Pois, estão querendo "matar a cidade", também: ela está suja, esburacada. Eles desprezaram os mananciais, abandonaram as fontes de água. Das matas ciliares, jamais cuidaram.
Com as nascentes e os dois sistemas de capitação de água para o abastecimento da cidade jamais se preocuparam, tampouco deram qualquer manutenção. Aqui estamos nós... noite a dentro, contando estrelas, enfrentando uma falta de água anunciada. 

Por acaso, alguém viu os Santos de Pau Oco em meio aos pobres mortais, nas filas dos Chafariz, com balde em punho?

DEUSEMAR CHAVES - JANEIRO 2015.