JACKSON DO PANDEIRO FARIA 96 ANOS HOJE, SE VIVO ESTIVESSE

Jackson do Pandeiro, nome artístico de José Gomes Filho ( + Alagoa Grande, 31 de agosto de 1919 – Brasília, 10 de julho de 1982), foi um cantor e compositor de forró e samba, assim como de seus diversos subgêneros, a citar: baião, xote, xaxado, coco, arrasta-pé, quadrilha, marcha, frevo, dentre outros. Também era chamado de O Rei do Ritmo

Paraibano de Alagoa Grande, Jackson nasceu em 31 de agosto de 1919, com o nome de José Gomes Filho. Ele era filho de uma cantadora de coco, Flora Mourão, que lhe deu o seu primeiro instrumento: o pandeiro.

Seu nome artístico nasceu de um apelido que ele mesmo se dava: Jack, inspirado em um mocinho de filmes de faroeste, Jack Perry. A transformação para Jackson foi uma sugestão de um diretor de programa da rádio Jornal do Comércio, de Recife. Dizia que ficaria mais sonoro e causaria mais efeito quando fosse ser anunciado.

Somente em 1953, já com trinta e cinco anos, Jackson gravou o seu primeiro grande sucesso: "Sebastiana", de Rosil Cavalcanti. Logo depois, emplacou outro grande hit: "Forró em Limoeiro", rojão composto por Edgar Ferreira.

Foi na rádio pernambucana que ele conheceu Almira Castilho de Albuquerque, com quem se casou em 1956, vivendo com ela até 1967. Depois de doze anos de convivência, Jackson e Almira se separaram e ele se casou com a baiana Neuza Flores dos Anjos, de quem também se separou pouco antes de falecer.

No Rio de Janeiro, já trabalhando na Rádio Nacional, Jackson alcançou grande sucesso com "O Canto da Ema", "Chiclete com Banana", "Um a Um" e "Xote de Copacabana". Os críticos ficavam abismados com a facilidade de Jackson em cantar os mais diversos gêneros musicais: baião, coco, samba-coco, rojão, além de marchinhas de carnaval.

O fato de ter tocado tanto tempo nos cabarés aprimorou sua capacidade jazzística. Também é famosa a sua maneira de dividir a música, e diz-se que o próprio João Gilberto aprendeu a dividir com ele. Muitos o consideram o maior ritmista da história da Música Popular Brasileira e, ao lado de Luiz Gonzaga, foi um dos principais responsáveis pela nacionalização de canções nascidas entre o povo nordestino. 

Sua discografia compreende mais de 30 álbuns lançados no formato LP. Desde sua primeira gravação, "Forró em Limoeiro", em 1953, até o último álbum, "Isso é que é Forró!", de 1981, foram 29 anos de carreira artística, tendo passado por inúmeras gravadoras.

Morte

Durante excursão empreendida pelo país, Jackson do Pandeiro que era diabético desde os anos 60, morreu aos 62 anos, no dia 10 de julho de 1982, na cidade de Brasília, em decorrência de complicações de embolia pulmonar e cerebral. Ele tinha participado de um show na cidade uma semana antes e no dia seguinte passou mal no aeroporto antes de embarcar para o Rio de Janeiro. Ele ficou internado na Casa de Saúde Santa Lúcia. Foi enterrado em 11 de julho de 1982 no Cemitério do Cajú na cidade do Rio de Janeiro com a presença de músicos e compositores populares, sem a presença de nenhum medalhão da MPB.

Hoje, existe em sua cidade natal, ALAGOA GRANDE, na PARAIBA, um rico memorial contendo a obra de JACKSON DO PANDEIRO.  A cidade respira a energia de JACKSON.  Deste o portal com um enorme pandeiro estilizado, até a gastronomia com pratos tipo NEUZA FLORES, ALMIRA CASTILHO.  O artesanato, os diversos grupos de forró pé de serra, os programas de Rádio local, tudo gira em torno da obra de Jackson. 

"Costumo sempre dizer que o Gonzagão é o Pelé da música e o Jackson, o Garrincha." — Alceu Valença

Edição em homenagem ao REI DO RITMO

Bibiu do Jatobá.

SECRETÁRIO DA CULTURA DO ESTADO, LAU SIQUEIRA, TEM UM DIA DE INTENSA ATIVIDADE CULTURAL EM ALAGOA GRANDE.

A convite do Conselheiro Estadual da Cultura Severino Antonio (bibiu), o Secretário da Cultura do Estado, poeta Lau Siqueira, esteve em Alagoa Grande participando de várias atividades no Caminhos do Frio e das homenagem pela passagem dos 150 anos de emancipação política do Município.

Ao chegar o ilustre Secretário visitou o memorial de Jackson do Pandeiro, o grande ídolo da musica brasileira, onde assistiu vídeos e apreciou o acervo do Rei do Ritmo.   Falou de sua admiração ao mestre e foi abraçado por funcionários e diversos artistas que visitavam também o memorial naquela oportunidade.

Conduzido pelo Vereador Josildo Oliveira e o Conselheiro Estadual da Cultura, Severino Antonio (bibiu), se dirigiram também para o Museu Casa de Margarida Alves onde Lau Siqueira falou do período em que esteve aqui, como jornalista, e presenciou momentos de tensão logo após a morte de Margarida.

Lau Siqueira se emocionou ao adentrar na sala dedicada a Maria da Penha por ter sido a mesma sua companheira de lutas e por ter vindo ele em certa feita á Alagoa Grande escrever um livro sobre ela a quem o mesmo disse ser uma mulher “de pouca formação mas de uma consciência política que a colocava á frente de seu tempo”.

Lau Siqueira lembrou da noite que passou na casa de Penha e Zé Horácio, no Distrito de Canafístula, onde viu diversas pessoas armadas e dispostos a luta pela Reforma Agrária e na defesa das lutas dos trabalhadores.  Foram momentos de visível emoção vividos pelo Secretário que, naquele tempo, participava ativamente da vida política enquanto militante da esquerda da Paraiba.

Em seguida o Secretário seguiu para o Teatro Paó (teatrinho de Javancy) onde muitos artistas e ativistas culturais lhe esperavam para uma reunião em defesa da construção do Sistema Municipal da Cultura.  Lau fez um profunda exposição enfocando as vantagens dos Municípios se filiarem ao Sistema Nacional da Cultura e ao Sistema Estadual da Cultura e criarem o Conselho Municipal da Cultura, o Fundo Municipal da Cultura e do Plano Municipal da Cultura  lhes garantindo a participação na distribuição de verbas do Ministério da Cultura, da Funarte e de outros órgãos financiadores da cultura no Brasil.

Á noite, o Secretário participou do lançamento de uma Revista comemorativa dos 150 anos do Município de Alagoa Grande, no antigo Centro de Treinamento de Professores de Alagoa Grande.   Lau Siqueira  agradeceu o convite e parabenizou o Deputado Estadual João Bosco Carneiro Junior pela iniciativa da produção de uma Revista homenageando Alagoa Grande pela passagem de seus 150 anos de emancipação política. 

Logo após o Secretário participou de um coquetel oferecido na festa de lançamento da Revista, curtiu um gostoso forró pé-de-serra, acertou  com o Deputado Estadual João Bosco Carneiro Junior a possibilidade de ser criada um Frente Parlamentar em Defesa da Cultura da Paraiba em consonância com as diretrizes traçadas pelo Conselho Estadual da Cultura.

Logo após o coquetel, Lau Siqueira dirigiu-se para a Pousada do Pandeiro onde ficou hospedado objetivando no Domingo participar do programa “SEM FRONTEIRAS”, da poetisa Marisa Alverga, na cidade de Guarabira.   Lau também recebeu a visita de um grupo de Artistas e Militantes Culturais da cidade de Guarabira dentre os quais Leledo (uma voz de ouro), Adriano Dias (artista plástico), Benjamin Carlos (escultor) e Nana Rodrigues (Articuladora da Cultura do Brejo Paraibano).

Foi realmente um dia muito intenso para o Secretário que promete estar aqui novamente presente quando da realização de outro significativo evento ou em breve quando do lançamento de seu mais novo livro que já está sendo aguardado por todos os alagoagrandenses.   Ao ilustre visitante, o nosso mais cultural “muito obrigado pela visita; volte sempre”.

 REPORTAGEM e FOTOS - Severino Antonio (bibiu)

FILME “ENCANTAMENTO” ENFOCANDO O PENSAMENTO DE “SEU TARECO”, TEVE SEU LANÇAMENTO NO “CAMINHOS DO FRIO” em ALAGOA GRANDE, PB

O filme ‘ENCANTAMENTO” do jovem Diretor ALLAN MARCUS  enfocando o pensamento de “SEU TARECO”, uma das pessoas mais populares de Alagoa Grande, foi laçado neste dia 28 de Agosto, no Teatro Santa Ignêz, como parte integrante do “CAMINHOS DO FRIO, ROTA CULTURAL JACKSON DO PANDEIRO 2015” em Alagoa Grande.

 “ENCANTAMENTO” - Um filme sobre um dos personagens mais populares de Alagoa Grande (Sr. Tareco), que usa a sua espiritualidade como inspiração para exaltar sua arte de escrever cordéis, poemas, folhetos e crônicas onde atraves dos mesmos divulga sua mensagem e experiência de vida para todos. Tem gente que se encanta com paisagens, pessoas diferentes, o infinito das coisas mas, por que não se encantar com a morte dos seres ao seu redor?  Pergunta o autor.

 O Teatro ficou superlotado de estudantes, familiares, amigos, elenco de produção e o publico em geral que veio prestigiar o filme de “SEU TARECO” e terminaram por assistir a mais dois filmes paraibanos de curta metragem dentre os quais, “ILHA” de ISMAEL MOURA (Cuité), que já ganhou 51 prêmios em diversos festivais no Brasil e da América do Sul.

 Ao final, se abriu um proveitoso debate entre o publico e produtores que explicaram e tiraram dúvidas do publico presente.  Foi lido também um email do cinegrafista alagoagrandense JOÃO CARLOS BELTRÃO parabenizando aos que produziram este trabalho e explicando os motivos do seu não comparecimento.

 “ENCANTAMENTO”

DIREÇÃO e ROTEIRO – ALLAN MARCUS.

ORIENTADOR – TORQUATO JOEL.

ASSISTENTE DE DIREÇÃO e CONTINUISTA – CRISTIANE FRAGOSO.

DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA – ISMAEL MOURA.

SONOPLASTIA – ISMAEL MOISÉS.

PRODUÇÃO – GUSTAVO FERREIRA (GUTO) e ANDRÉA FERNANDES.

PRODUTOR EXECUTIVO – SEVERINO ANTONIO (bibiu)

EDIÇÃO E MONTAGEM: ERICK MEDEIROS.

PRODUÇÃO DE MÍDIA – KLEYTON CANUTO e KALINE ALMEIDA.

PERSONAGEN ENTREVISTADO – ANTONIO CORREIA FILHO (TARECO).

APOIO – AZOUGUE FILMES e PRODUTORA BEMBE FILMES.

Reportagem e fotos de bibiu do jatobá.

PROFESSOR HISTORIADOR JOSÉ AVELAR PARTICIPA DO PROGRAMA ”SALA DE REBOCO” EM HOMENAGEM A JACKSON DO PANDEIRO

 Aconteceu nesta terça-feira, 25 de agosto de 2015,  a gravação do programa cultural “Sala de Reboco” da TV Tambaú, que é apresentado por Santana "O Cantador" e levado ao ar aos domingos as 10 horas da manhã.

 Na ocasião houve uma homenagem a Jackson do Pandeiro com a participação do Cantor Biliu de Campina e do historiador alagoa-grandense José Avelar Freire. Registramos também a presença da Professora Diana (esposa de Zé Avelar), familiares e amigos do professor a exemplo do Professor José Guedes.

 O programa contará com várias músicas, "causos" e curiosidades sobre a vida do "Rei do Ritmo". O convite a Zé Avelar para participar da gravação partiu do colega de trabalho da TV Tambaú Geóstenes Melo, que é cenógrafo do Programa. Essa gravação será exibida domingo, dia 30 de agosto.

Notícia colhida no blog - INFORME-SE BEM de ROBSON FILHO
REDAÇÃO E FOTOS - ROBSON FILHO
EDIÇÃO NESTE BLOG - BIBIU DO JATOBÁ.