segunda-feira, 14 de abril de 2025

NASCE A PARAITURR - EMPRESA PARAIBANA VOLTADA PARA ALAVANCAR O TURISMO RURAL

 

A PARAITURR SE VOLTA PARA ALAVANCAR
O TURISMO RURAL DA PARAIBA

A expectativa é que a PARAITURR atue como uma entidade estratégica para transformar o turismo rural em um vetor de desenvolvimento local

 A Paraíba acaba de dar um importante passo para o fortalecimento do turismo rural. Foi oficialmente criada a Associação Paraibana de Turismo Rural (PARAITURR), com aprovação do estatuto e eleição da sua primeira diretoria.

A iniciativa, que vem sendo articulada há alguns meses com o apoio do Sebrae-PB, tem como objetivo organizar e potencializar o setor em todo o estado, promovendo o desenvolvimento sustentável das atividades turísticas nas zonas rurais.

 A eleição da diretoria ocorreu durante reunião com empreendedores de diversas regiões da Paraíba. A composição do grupo dirigente foi orientada pela gestora de Turismo Rural do Sebrae, Regina Amorim, que indicou nomes com representatividade regional e atuação consolidada no setor. 

Por votação nominal e unânime, o empresário Leonaldo de Andrade Alves foi eleito presidente da associação para o biênio 2025–2027. "A criação da PARAITURR é uma conquista coletiva. Vamos trabalhar para estruturar a associação, ampliar a rede de associados e fortalecer o turismo rural paraibano com base nas potencialidades de cada região. A partir disso, teremos mais acesso às políticas públicas nacionais voltadas para o setor, por meio da ABRATURR", afirmou Leonaldo de Andrade Alves.

O TURISMO RURAL PODE CONTRIBUIR COM
O DESENVOLVIMENTO DO SETOR RURAL PARAIBANO

 A expectativa é que a PARAITURR atue como uma entidade estratégica para transformar o turismo rural em um vetor de desenvolvimento local

Durante o processo de constituição da entidade, foi aprovado o Estatuto Social da Associação Paraibana de Turismo Rural – PARAITURR, documento que estabelece os princípios, objetivos e diretrizes de funcionamento da associação. O estatuto define a estrutura organizacional da entidade, as formas de associação, o funcionamento da Assembleia Geral, bem como as atribuições da Diretoria e dos Conselhos, assegurando transparência e organização institucional desde a sua fundação.

 A 1ª Diretoria da PARAITURR é formada por representantes de diversas regiões turísticas da Paraíba:

 Diretoria Executiva

Presidente: Leonaldo Andrade (Brejo) – Professor aposentado da UFPB, sócio da Pousada Villa Real e do Hotel Villa do Império, presidente da ATURA.

Vice-Presidente: Edson Calado (Seridó) – Restaurante Rural Olho D’Água das Onças – Picuí.

1º Secretário: Sergeano Xavier (Cariri) – Pousada Rural Matuto Sonhador – Cabaceiras.

2ª Secretária: Samanda Silva Xavier (Vale do Piancó) – Ecoturismo em Santana dos Garrotes.

1ª Tesoureira: Cristina Freire de Araújo (Vale do Mamanguape) – Restaurante Rural O Cangaço.

2º Tesoureiro: Ricardo Câmara (Curimataú) – Agência Araruna Adventure.

Conselho Fiscal

Nadilson Vieira Valentim (Cariri) – Camping Rural Lajedo do Marinho – Boqueirão.

Karol Limeira (Vale do Mamanguape) – Hotel-Fazenda Camaratuba – Mamanguape.

Dra. Emília (Trilha dos Potiguara) – Pousada Rural Rancho Alegre – Mataraca.

Conselho Deliberativo

Maria Júlia Baracho (Brejo) – Hotel e Engenho Triunfo – Areia.

Clair Leitão (Vale do Paraíba) – Restaurante Rural Engenho Maravalha.

Luciana Sales Alves (Vale dos Sertões) – Agência Ronildo Receptivo – Catolé do Rocha.

Maria das Neves Silva (Costa das Falésias) – Shopping Rural Doces Tambaba – Conde.

Gerlândia Costa (Vale dos Dinossauros) – Restaurante Mirante – Distrito de São Gonçalo – Sousa.

 Regina Amorim, Gestora de Turismo e Economia Criativa do Sebrae Paraiba, destacou a importância da criação da associação: “O turismo rural na Paraíba dá um passo assertivo com a criação da PARAITURR. A representatividade e a maturidade dos empreendedores do turismo rural contribuem para essa evolução de forma colaborativa, integrando todos os negócios do turismo rural em todas as regiões do estado. Certamente, projetos inovadores estarão na pauta das ações prioritárias, sempre considerando a sustentabilidade ambiental, econômica, social e cultural. ”

 Com a formalização da diretoria, os próximos passos envolvem o registro legal da associação, o início da captação de associados e a elaboração de um plano de ação que contemple projetos estruturantes, eventos e parcerias que promovam o desenvolvimento do turismo rural no estado.

A expectativa é que a PARAITURR atue como uma entidade estratégica para transformar o turismo rural em um vetor de desenvolvimento local, respeitando as características culturais e ambientais de cada região da Paraíba.

Fonte da Matéria: PORTAL VALE NOTÍCIA

Edição de Severino Antônio (bibiu) - Alagoa Grande, PB - 9 9369 3233

 

sexta-feira, 4 de abril de 2025

LITERATURA DE CORDEL É MAIS UM PATRIMÔNIO CULTURAL IMATERIAL DA PARAIBA

 

CAPA DE UM DOS FAMOSOS CORDÉIS DA
REPENTISTA MARIA DA SOLEDADE
VENCEDOR DO EDITAL ALDIR BLANC/PB

A Literatura de Cordel agora é patrimônio cultural imaterial da Paraíba. Uma lei, de autoria da deputada Cida Ramos (PT), foi publicada nesta terça-feira (2) e reconhece a importância do cordel como manifestação artística para a identidade e cultura paraibana.

Quando apresentou o projeto, a deputada afirmou que ele “representa não apenas uma valorização da herança cultural do estado, mas também um compromisso com a preservação, a educação e a valorização das tradições populares que formam a essência da identidade paraibana.”

Em 2018, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) reconheceu a literatura de cordel como patrimônio cultural imaterial brasileiro

SOBRE A LITERATURA DE CORDÉL

No início do século XX, quando a literatura de cordel se consolidou como um sistema editorial próprio, os poetas desenvolveram um modo particular de comercializar seus livros nos mercados e feiras livres. Carregavam consigo os exemplares e montavam uma banca em que os folhetos eram exibidos (por esse motivo os poetas da literatura de cordel também são chamados de poetas de bancada).

Para atrair curiosos e compradores, os poetas costumavam cantar em voz alta trechos dos poemas, contando dramas, tragédias, romances e sátiras. No momento mais importante da narrativa – quando o desfecho da história de aproximava – o canto era interrompido e o final da história só poderia ser conhecido por aqueles que comprassem o folheto. Assim, a métrica perfeita era a condição para que o poeta pudesse exercer sua performance com maestria diante do público.

 Original do Mais PB

Edição de bibiu do jatobá