sábado, 30 de novembro de 2013

JUNIOR CARNEIRO COMEMORA ANIVERSÁRIO EM GRANDE FESTA REALIZADA POR SEU AMIGOS E AMIGAS



Aconteceu nesta sexta-feira, 29, no BNB CLUBE de Alagoa Grande, a festa de aniversário do ex-Prefeito Junior Carneiro.  A festa organizada por diversos amigos de Junior, surpreendeu com o grande numero de pessoas que vieram prestigiar o líder maior da oposição do Município.   

Presença da maioria dos ex-Secretários e Secretárias da gestão de Junior, grande numero de ex-auxiliares, amigos e pessoas do povo, taram as dependências do citado clube que ficou pequeno para o evento.

Os familiares de Junior também estiveram presente com destaque para a matriarca, Dona Ieda Carneiro, sempre simpática e cordial com os amigos e amigas de várias gerações.   Destaque também para a esposa de Junior, a Srª Raquel Carneiro, com seu jeito eletrizado de ser, fez questão de receber a todos e todas com cordiais abraços e palavras amigas e sinceras.
 Na coordenação da festa o Vereador Luis Lucindo que tem sua marca registrada na produção de festas chics e organizadas.  Também estava na coordenação a ex-Secretária Lilá Rodrigues que recepcionou a todos de maneira impecável...


A bancada de Vereadores dentre os quais Marcos de Zumbi e Josildo Oliveira que comandou uma das mesas mais prestigiadas do evento.   Estiveram presentes também a Rádio Piemntoe sobre o comando de Sátiro Aires e equipe, fotógrafos, blogueiros, e outras mídias.

Grande surpresa foi a revelação de Dr. José Inácio como cantor e produtor musical do evento que ao lado da divina Cristina Dantas, abrilhantaram o ambiente com lindas e eternas canções.

Foi uma noite marcante, de amigos  e encontros.  Presente também o ex-Secretário Dr. Murilo e amigos e o Conselheiro Estadual da Cultura, Severino Antonio (bibiu), esposa e amigos.

Mas a estrela da noite foi o sempre cordial, sorridente e amigo de fé e irmão camarada, João Bosco Carneiro Junior que fez questão de abraçar a cada um dos amigos e amigas.  Em seu discurso, Junior fez questão de frisar que “o mais importante de tudo é conservar as amizades, respeitar a importância de cada um do mais humilde ao mais significativo e que continua com seu objetivo que se transformou em projeto de vida que é servir ao próximo sem olhar a quem e de forma coletiva, o lema principal que seu Pai lhe deixou de lembrança”.  


Este evento realizado espontaneamente por seus amigos, demonstra mais uma vez a grande liderança que Junior Carneiro tem junto a maioria dos alagoagrandenses que compareceram não só para desejar votos de saúde e felicidades mas, nas entre linhas o que todos queriam dizer mesmo é que Alagoa Grande sofre a ausência de seu Governo e que no próximo ano, queremos nosso líder pleiteando uma cadeira na Assembléia Legislativa do Estado.


Se é para o bem de Alagoa Grande e de todos  que acreditam neste projeto,  estaremos juntos novamente nesta estrada.


 Veja o album de fotos no facebook - http://www.facebook.com/severino.bibiu/media_set?set=a.656604147694150.1073741852.100000337126347&type=3 

Fotos e redação: bibiu do jatobá. 

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

ANITA (FILHA DE PARAIBANOS), PARTICIPA, NA GLOBO, DO ESPECIAL DE ROBERTO CARLOS E DO SHOW DA VIRADA - AGUARDEM!

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Anitta gravou sua primeira participação no Show da Virada, da Globo, na noite de terça-feira, em São Paulo. Logo na estreia, a funkeira deixou o público agitado. A apresentação precisou ser reiniciada porque uma garota da plateia subiu no palco para tentar agarrar a cantora. “Me sinto cobiçadíssima. Adoro quando isso acontece”, afirmou Anitta. Questionada se não tem medo, ela garante: “Imagina. É gente. E ninguém entrou armado aqui, ninguém vai me matar.”
Além de comemorar a estreia na atração, Anitta afirmou que não tem mais reclamações sobre a falta de homens em sua vida. Recentemente a cantora declarou que não estava pegando ninguém. “Já saí desse problema. Não namoro nunca, mas nunca estou sozinha. Estou sempre pegando alguém”, disparou.
A funkeira ainda comentou que não costuma sair com celebridades e, atualmente, nem fãs. “Não foco nos famosos. É muito assédio. E parei de pegar fãs. Antigamente pegava, mas agora não dá tempo”.
Anitta também falou sobre o encontro com Roberto Carlos durante o especial de fim de ano do cantor. “Foi incrível. Fizemos dois ensaios antes e um no dia, mas é óbvio que dá um nervosismo. Tivemos que voltar na gravação, pois no momento em que estava tocando ‘Show das Poderosas a batida parou. O pessoal disse que eu fiquei nervosa e tal, mas não teve nada disso, não.”
FONTE -  http://www.radiocultura790.com/parei-de-pegar-fas-pegava-mas-agora-nao-da-tempo-revela-anitta/

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

O ESPAÇO CULTURAL SE APRONTA PARA RECEBER UM NOVO FENART

Somente a memória poderá nos salvar do abismo. Digo isto para falar do Festival Nacional de Artes – FENART que no próximo ano chegará à sua XIV edição e terá como tema a história do seu berço, o Espaço Cultural José Lins do Rego, o segundo maior do mundo, somente perdendo para o Centro Cultural George Pompidou, na França. Digo que somente a memória poderá nos salvar do abismo porque depois da tragédia acontecida na Boate Kiss, em Santa Maria e de outras tragédias semelhantes espalhadas poelo mundo, devemos entender que o grande festival é a vida. Considerando que antes dos últimos FENARTs corriam rumores pela internet dos perigos de uma estrutura que necessitava de reparos urgentes, podemos dizer que o alto investimento do Governo do Estado na recuperação dos equipamentos culturais é que é o grande FENART do governador Ricardo Coutinho. O Espaço Cultural José Lins do Rego estava em estado de choque, principalmente pelo alto grau de comprometimento das suas estruturas hidráulicas e elétricas. Não foram poucas vezes que artistas tiveram que se afastar, para dar lugar à chuva que caia em pleno palco.  O Espaço Cultural estava ficando cada vez mais uma gambiarra perigosa. Todavia, mesmo numa situação de crise econômica (ainda mascarada pelo Governo Federal) e diante da maior seca das últimas décadas o Governador decidiu pela requalificação dos equipamentos culturais.

No entanto, não me parece que o próximo FENART  deva ser apenas mais um FENART. Ou que seja um evento para não marcar esta primeira gestão de Ricardo Coutinho sem o nosso maior festival. Não podemos reduzir o debate porque a gestão do Espaço Cultural, no comando de Lu Maia, resgatou políticas importantes como as publicações e outras tantas. As edições FUNESC estavam adormecidas à longos 16 anos. Ninguém mais reclamava sua ausência. O XIX  FENART deve marcar, sobretudo uma nova era para o Espaço Cultural. Inclusive com a intensa reflexão sobre o que é, o que foi e o que poderá ser o FENART e o próprio Espaço Cultural. O que nos parece lógico é que aquele espaço público não pode ser tratado como um “elefante branco”, como um espaço de degradação física e de conteúdo frágil. O novo FENART terá a missão de nos apontar um novo caminho e uma nova perspectiva para as políticas públicas na Paraíba. Este novo caminho, entendemos, passa por novas estratégias, como a implementação de experiências permanentes de Economia Criativa e Solidária. Passa pela inclusão da produção cultural das diferentes regiões do Estado no cotidiano daquele centro cultural que é maior, inclusive que o Centro Cultural São Paulo.

A Paraíba tem uma posição privilegiada. Fica exatamente no centro do Nordeste e na alça de mira da Europa. Estamos na terra de grandes ícones da cultura brasileira como Jackson do Pandeiro e Sivuca. Na terra de grandes pensadores da América Latina, como Celso Furtado. Temos uma produção contemporânea compatível com a história das artes no mundo. Em todas as áreas, em todas as linguagens, temos identidade e talento. Por que não usar isso como foco estratégico de uma política de desenvolvimento? Podemos gerar trabalho e renda para milhares de jovens, artistas, intelectuais, artesãos ou produtores culturais espalhados pela terra de Pedro Américo. Não é pouca a capacidade do povo paraibano de inventar caminhos. Talvez somente seja compatível com o tamanho da nossa capacidade de sonhar. O XIV FENART deve pautar esta inquietação. Não pode ser apenas um período marcado no calandário cultural. Isso não revelará absolutamente mais nada e nós queremos muito mais. Mais que isso: precisamos de mais e podemos ir mais longe.

Para o próximo FENART não necessitaremos de grandes somas em dinheiro para garantir as atrações nacionais. As atrações convidadas deverão dialogar com este novo momento. O centro de tudo é a Paraíba e a sua diversidade cultural e se não for assim, não valerá a pena fazer mais um evento e minguar atitudes durante os próximos 12 longos meses. Estamos discutindo o FENART por aí. Vamos realizar uma Roda de Diálogo específica para discutir o evento e queremos construir propostas imediatas para problemas que se arrastam por décadas. Não se trata apenas de programação A ou B. Não vamos querer o debate fora do interesse público e fora de uma perspectiva de futuro. O que está passando diante de nós agora e é de inteira responsabilidade desta geração é a história. É na história que devemos consolidar ou não as mudanças necessárias, as transformações, as transgressões dos acomodamentos de vaidades. O novo Espaço Cultural abrigará o FENART, mas também deve se transformar em campo de extensão universitária. Deve ser um permanente espaço de convívio dos artistas paraibanos como o povo e com os sonhos coletivos. Somente assim valerá a pena. Mas, não entendemos isso, senão enquanto processo. Um plantio permanente para uma colheita segura. Por isso estaremos plantando mudas de tamarindo, oriundas do tamarindeiro do Pau D’Arco, que inspirou Augusto dos Anjos num dos seus poemas mais conhecidos. O FENART terá esse simbolismo e acontecerá com a reinauguração do Espaço Cultural. Sua mobilização e as suas definições já estão tomando as ruas, os becos, os sítios... na serra, no Sertão, no Seridó, no Cariri, no Curimataú e em nosso generoso litoral. Na verdade, a vida é que é nosso imenso festival e a história não nos poupará de um justo degredo, caso nos omitirmos diante dos maiores desafios.


Lau Siqueira

  • Lau Siqueira é gaúcho de Jaguarão-RS e reside há mais de vinte e cinco anos na Paraíba. É poeta e escritor. Escreve artigos sobre literatura, arte, cultura e políticas públicas. Publicou cinco livros e participou de várias antologias e coletâneas de repercussão regional e nacional.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

SEMANA DA CONSCIÊNCIA NEGRA EM ALAGOA GRANDE: MOSTRAS CULTURAIS, MUITO FORRÓ e CIRANDA



















Em ALAGOA GRANDE, no próximo sábado, à noite e no  domingo, pela manhã e à tarde, haverão muitas atividades e eventos de conscientização da classe, no Grupo Escolar Firmo Santino, da comunidade de Caiana dos Crioulos.  Coordenação da Presidente da Associação dos Moradores da Comunidade de Caiana do Crioulos Sra.  Severina Luzia - Cida de Caiana.


Programação 

 
23/11-Sábado
Noite Cultural, início às 20h.
Bandas. Forró Legal. Forró Quentão. Forró Regaça

 24/11-Domingo,  início às 08h    
Cantos
Teatro: História breve da escravidão
Cantos

Apresentações Culturais
Ciranda e côc
o de roda
Banda Pindono e Capoeira.

Grupos de Forró culturais
Matias
Pedra d’água
Matão
Grupo de Campina Grande
Mostras Culturais do quilombola
Instrumentos antigos
Garrafas
Remédios Medicinais, etc.
Desfile da Beleza Negra

A prefeitura disponibilizará ônibus. O primeiro ônibus sairá às 7h, o segundo. às 8h. 
Durante o dia teremos transporte de ida e volta ao quilombola Caiana dos Crioulos.

FOTOS: bibiu do jatobá

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

20 DE NOVEMBRO - UM DIA SIMBÓLICO PARA A CONSCIENCIA DE TODAS AS RAÇAS

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 Zumbi dos Palmares: um herói brasileiro.
Viva o dia da consciência negra, branca, amarela, etc.

Zumbi foi, é e sempre será, um herói! Líder do Quilombo dos Palmares, localizado na Serra da Barriga, em Alagoas, resistiu o máximo que pode às investidas daqueles que consideravam a escravidão algo normal. Sucumbiu em 20 de novembro de 1695, mas deixou um legado de lutas contra uma das maiores atrocidades já cometidas pela raça humana.
Formamos o país mais miscigenado do planeta, e por mais que haja um preconceito escondido em nosso país, é bom lembrarmos de nossas origens: brancos europeus, negros africanos e indígenas.

"Valeu Zumbi! O grito forte dos Palmares,
que correu terras, céus e mares, influenciando a abolição.
Zumbi, valeu! Hoje é festa, tem quizomba ..."
Vila Isabel - 1988

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

CAMINHOS DO FRIO - TURISTAS DESEJAM VOLTAR


A maioria dos turistas (95%) que acompanhou os eventos culturais e gastronômicos da 8ª edição da rota cultural Caminhos do Frio, realizada entre os meses de julho e setembro em seis cidades do Brejo paraibano, pretende retornar em 2014. Este é um dos dados apontados na ‘Pesquisa Perfil do Turista’ aplicada pela Empresa Paraibana de Turismo (PBTur) durante o evento. Os representantes das seis cidades que integram o projeto conheceram o resultado geral da pesquisa, nesta terça-feira (12), durante uma reunião no teatro Minerva, em Areia.
Aproximadamente 300 questionários foram aplicados por estudantes e professores das redes públicas municipais, supervisionados pela PBTur. A presidente do órgão, Ruth Avelino, explica que as pesquisas tiveram o objetivo de traçar o perfil dos turistas que participaram da rota cultural Caminhos do Frio. “Nós temos um perfil amplo. Sabemos de onde o turista vem, sua profissão, faixa etária, onde ficou hospedado e qual foi o motivo da viagem”, detalhou a executiva paraibana.
 
Resultados – No geral, o turista que acompanhou a rota cultural é da Paraíba (78,31%). Em segundo lugar, estão os visitantes do Rio Grande do Norte (6,4%) e de Pernambuco (5,42%). Outra constatação: a maioria dos visitantes está na faixa etária entre 18 e 25 anos (38,43%) e é solteira.
Por outro lado, a pesquisa revela que o turista que vai ao Brejo paraibano durante a rota cultural prefere viajar com o próprio veículo (79%) e está sempre acompanhado da família (45,81%) e com os amigos (30,05%).
Por intermédio da pesquisa, os representantes das seis cidades ficaram sabendo que cada pessoa gastou, em média, R$ 232,24; e per capita diário por volta dos R$ 98,00. “São dados estatísticos que poderão nortear as prefeituras no sentido de definir estratégias de divulgação, buscando oferecer sempre o melhor em cada edição do evento”, acredita Ruth Avelino.
fonte - PBTUR 1113

terça-feira, 12 de novembro de 2013

CLÁUDIA LEITÃO FALA SOBRE A DIMENSÃO ECONÔMICA DA CULTURA


A ex-secretária de Cultura do Estado do Ceará, a  pesquisadora e gestora cultural, Claudia Leitão foi uma das principais formuladoras e incentivadoras da Secretaria da Economia Criativa do Ministério da Cultura. A professora acredita que é avalia que o Brasil avançou na dimensão simbólica e cidadã nos últimos anos, mas ressalta que é preciso avançar no campo econômico da cultura.  
Alexandre Lucas - Quem é Claudia Leitão?
Claudia Leitão - Uma professora e pesquisadora brasileira, uma gestora cultural apaixonada pela reflexão sobre as políticas públicas de cultura, especialmente, sobre as conexões entre a cultura e o desenvolvimento. 
Alexandre Lucas -  Como se deu sua inserção no campo das Políticas Públicas para Cultura?
Claudia Leitão - Eu me graduei em Direito e, em seguida, em Música. A cultura e o conhecimento científico sempre atravessaram a minha vida. De início, através dos estudos da flauta, no Conservatório Alberto Nepomuceno, em Fortaleza. Depois, graças ao meu  doutorado em Sociologia na Sorbonne, em Paris. A descoberta da cultura, na perspectiva das políticas públicas, acontece dentro da minha trajetória acadêmica na Universidade Estadual no Ceará, quando coordenei a primeira especialização em Gestão Cultural. Mas, certamente, meu grande "mergulho" no universo das políticas públicas da cultura se deu quando fui secretária de cultura do Ceará, entre 2003 e 2006. Esses quatro anos mudaram meu olhar sobre meu Estado mas, também, sobre minha vida acadêmica. E esse "divisor  de águas" se dá quando, no início da minha gestão, inicio com minha equipe o  planejamento da Secult. O Plano, produto desse processo, tornou-se um documento fundador de nossa gestão, uma declaração política da nossa decisão de trazermos para o Estado a tarefa de liderança na formulação, implantação, monitoramento e avaliação de políticas públicas (e não governamentais,!) de cultura. O mais interessante foi a coincidência de termos, naquele momento, chegando ao MinC, o ministro Gilberto Gil. Esse "encontro" foi muito inspirador e resultou em muita cumplicidade entre o Ceará e Brasília durante quatro anos.
Alexandre Lucas – Fale da sua trajetória:
Claudia Leitão -  Minha graduação em Direito me levou a fazer mestrado em Sociologia Juríica na USP. Minha licenciatura em Educação Artística me instigou a fazer  doutorado em Sociologia na Sorbonne. Penso que essas formações que parecem díspares, são absolutamente necessárias e afins quando falamos em políticas públicas e gestão cultural.
Alexandre Lucas – Um dos focos da sua área de pesquisa é o desenvolvimento sustentável.  Qual a relação entre cultura e desenvolvimento?
Claudia Leitão - As relações entre cultura e desenvolvimento são antigas, mas a sua compreensão vem se transformando, especialmente, ao longo do século 20. De início, a cultura foi considerada uma variável determinista do desenvolvimento e, por isso, tornou-se praticamente um "fatalismo" a favor ou contra o chamado "desenvolvimento" de povos e civilizações. Essa visão foi responsável por inúmeras intervenções ou projetos equivocados de desenvolvimento, quase sempre "exógenos" e, por isso, distantes dos desejos das populações para quem foram destinados. Nas últimas décadas do século 20 e início do século 21, inicia-se uma etapa mais alvissareira nas relações entre cultura e desenvolvimento. Ela vai dar lugar a uma visão "endógena" do desenvolvimento, ou seja, a um "desenvolvimento com envolvimento" das comunidades e populações. Nesse momento, a cultura deixa de ser uma "condenação" mas passa a ser um a priori para o empoderamento e o protagonismo dos indivíduos. E mais. A cultura passa a ser considerada pela Convenção da Diversdade Cultural, produzida pela Unesco, como o quarto pilar do desenvolvimento, ou seja, a cultura passa a qualificar os modelos de desenvolvimento no novo século.

Alexandre Lucas – Como você avalia a políticas públicas para cultura no Ceará?

Claudia Leitão - Um dos problemas relativos às políticas públicas no Ceará, mas também em todo o pais, sejam essas políticas culturais ou não, é o relativo à continuidade ou à perenidade das mesmas. Políticas de Governo no Brasil ainda são compreendidas e tomadas como políticas de Estado. O resultado é que muitas políticas, programas e ações sofrem com sua descontinuidade. No plano federal, estadual e municipal essa problemática acontece e é danosa para o Brasil.
 
Alexandre Lucas - O que é a Economia Criativa?
Claudia Leitão - O conceito de economia criativa está em construção, especialmente no Brasil, um país que poderá liderar, na próxima década, a construção de um modelo de desenvolvimento local e regional para o mundo, a partir da formulação de políticas públicas para a criação, produção, circulação, difusão, consumo e fruição de bens e serviços culturais e criativos. A dinâmica econômica dos bens intangíveis não é a mesma da indústria tradicional. E, por isso, carece de estudos e pesquisas, para que sejam produzidos diagnósticos dos setores culturais, em suas especificidades, além da necessidade de se mapear as vocações regionais. Mas, não tenho dúvida que a diversidade cultural brasileira poderá se tornar um ativo econômico importante para a inclusão produtiva em nosso país.
Alexandre Lucas -   Uma das críticas a Economia Criativa é sobre risco de mercantilização da produção artística. Como Você ver essa questão?
Claudia Leitão - A ausência de políticas públicas que intervenham e estabeleçam regras para os mercados, acaba permitindo  que essas mercantilização se dê da forma radical e excludente. Por isso, é tarefa do Estado enfrentar as assimetrias produzidas pelo sistema capitalista, estabelecendo as " regras do jogo" para a economia,especialmente, para a economia da cultura, garantindo, enfim, sua sustentabilidade.
Alexandre Lucas -  A partir da gestão do primeiro Governo Lula o país vive uma nova conjuntura no campo das Políticas Públicas para Cultura, o que gerou um novo protagonismo dos movimentos culturais da cultura. Qual a sua percepção em relação a essa questão?
Claudia Leitão - Penso que a partir do Governo Lula, o Ministério da Cultura alçou novos patamares na formulação de políticas públicas para a cultura. O programa "Cultura Viva" é o exemplo de uma política cultural que privilegia e reconhece a ação dos pequenos, ou seja, daqueles que produzem cultura nos territórios mais longínquos do país. Mas, se o MinC avançou nas dimensões simbólica e cidadã da cultura, considero que a dimensão econômica necessita ainda avançar. Os desafios da Secretaria da Economia Criativa são grandiosos: produzir dados confiáveis sobre o campo cultural e criativo brasileiros, formar profissionais qualificados, oferecer fomento aos empreendedores criativos e definir marcos legais que permitam o florescimento da economia criativa brasileira.
Alexandre Lucas -  Um dos grandes  desafios para as políticas públicas para a cultura  é a criação de um marco legal que garanta a sustentabilidade financeira. Como é o caso da PEC 150 que prevê a garantia de 2% do orçamento da União, 1,5% dos Estados e 1% dos Municípios para a Cultura.  O que representa isso para o desenvolvimento do país?
Claudia Leitão - Aos poucos, o campo cultural vai conquistando garantias jurídicas. Os "direitos culturais", direitos de terceira geração, hoje são considerados direitos humanos fundamentais. A legislação recém aprovada do Sistema Nacional de Cultura é estratégica para o avanço da políticas públicas de cultura no pais. Mas, não acredito que a PEC 150 seja aprovada a curto prazo. De qualquer forma, outros marcos legais precisam ser criados, e talvez sejam mais viáveis a curto ou médio prazos. São marcos trabalhistas, previdenciários, tributários, civis, administrativos, entre outros. Precisamos de uma Frente Parlamentar da Economia Criativa Brasileira, antes que os chineses inviabilizem as dinâmicas econômicas dos nossps bens e serviços culturais.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

FUNESC faz o lançamento do cd Music From Paraíba e anuncia um novo Edital de Música


 
Centenas de pessoas compareceram, na noite desse domingo (10), ao show de lançamento da coletânea Music From Paraíba, produzida pela Fundação Espaço Cultural (Funesc). Durante o evento, o presidente da Fundação, Lau Siqueira, anunciou um novo edital de música, que deve ser publicado em dezembro. As inscrições permanecerão abertas até 45 dias após a publicação. A seleção deve seguir o formato da atual, que contemplou 20 artistas paraibanos. A ideia é incentivar a participação de artistas de diversas regiões do Estado, fortalecendo a divulgação dos trabalhos dentro e fora do país.
 
Realizado no Ateliê Multicultural Elioenai Gomes, o show começou com a performance da banda Sex on the Beach, que empolgou o público com a música ‘Vodka’, que integra a coletânea, além de outras composições. Sandra Belê foi a segunda artista a subir ao palco. Além de ‘Manacá’, que faz parte do álbum, cantou músicas autorais e mostrou que carrega na sua arte as raízes nordestinas. Sonora Sambagroove fechou a noite com ‘Meninos’ e outras músicas conhecidas do público que tem acompanhado a trajetória da banda. Entre uma apresentação e outra, o DJ Furmiga Dub soube segurar o ânimo da plateia até o final da noite. O local, com capacidade para 800 pessoas, ficou lotado durante todo o evento.
 
As primeiras 50 pessoas que chegaram ao lançamento ganharam um exemplar do CD com as 20 músicas da coletânea Music From Paraíba, que traz no encarte e capa ilustrações do artista plástico Shiko. A coletânea não será disponibilizada para a venda, mas as faixas estão disponíveis para download gratuito no site Sound Cloud. (https://soundcloud.com/funescgovpb ).
Lançamento internacional – O CD Music From Paraíba já foi lançado internacionalmente. Aproximadamente mil cópias da coletânea foram distribuídas aos profissionais da cadeia produtiva da música de todos os continentes, na maior feira mundial de música, a World Music Expo (WOMEX), que reuniu delegações de 90 países no mês de outubro, no País de Gales. O trabalho dos artistas paraibanos foi exposto no estande da Brazilian Music and Arts (BM&A), que concentrava toda a produção musical brasileira presente na feira.
 
O coordenador de música da Funesc, Arthur Pessoa, participou do evento internacional e constatou que o talento brasileiro foi muito bem recebido pelos produtores e artistas que estiveram no evento. “Na feira, a música brasileira foi recebida com entusiasmo pelos visitantes. A ilustração criada especialmente para o projeto, pelo artista Shiko, também chamou muita atenção do público presente na feira, interessado no que acontece na música independente brasileira”, afirmou Arthur Pessoa.
FONTE -  http://www.paraiba.pb.gov.br/79845/funesc-lanca-coletanea-de-artistas-paraibanos-e-anuncia-novo-edital-de-musica.html

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

CONSELHO ESTADUAL DA CULTURA RESOLVE CONVOCAR O PREFEITO ZENÓBIO TOSCANO – GUARABIRA – PARA PACTUAR COM O FORUM DA CULTURA DO BREJO A QUESTÃO DA CASA DA CULTURA.



Levado para o CONSELHO ESTADUAL DA CULTURA pelo Conselheiro Severino Antonio da Silva (bibiu) a questão da invasão da casa da cultura do brejo paraibano pelo Prefeito Zenóbio Toscano em reunião realizada nesta quarta-feira 06/11/2013, o plenário decidiu pela “CONVOCAÇÃO DO PREFEITO ZENÓBIO TOSCANO PARA PACTUAR COM O FORUM DA CULTURA DO BREJO E RESOLVER O IMPASSE CRIADO PELA ATITUDE DO MESMO DE INVADIR AQUELE RECINTO”.
O fato se deu quando no dia 17 de Outubro do corrente, o prefeito ZENOBIO TOSCANO invadiu a CASA DA CULTURA DO BREJO PARAIBANO na intensão de cria r o MUSEU DO CORDEL dizendo que “tinha ordem verbal do Governador”.   O movimento cobrou a ordem por escrito e até esta data tal documento não foi apresentado fato que foi parar no plenário do CONSELHO ESTADUAL DA CULTURA que resolveu pela convocação do Prefeito para ver se os dois grupos chegam a um denominador comum para esta situação.   O FORUM DA CULTURA DO BREJO esclarece que `”É TOTALMENTE A FAVOR DA CRIAÇÃO DO MUSEU DO CORDEL MAS CONDENA VEEMENTEMENTE A FORMA AGRESSIVA E INTEMPESTIVA UTILIZADA PELO PREEITO PARA CONSEGUIR REALIZAR SEU INTENTO”.  

Enquanto não se resolve o conflito, amanhã 07 de Novembro, o FORUM está organizando um grande cortejo que terminará com um ato publico em defesa da CASA DA CULTURA e pela passagem do dia da CULTURA.  O movimento continua no mesmo local uma vez que não se admite que o forum se instale ao relento tendo seu tradicional espaço que lhe serve de base de articulação cultural no brejo paraibano através de vários anos.  O FORUM DA CULTURA DO BREJO convida á todos para participarem deste ato que terá inicio ás 15 horassaindo de frente a CASA DA CULTURA.  ESTEJAM CONVIDADOS!!!


















 REDAÇÃO E FOTOS DE BIBIU DO JATOBÁ