AQUI CABE UMA PERGUNTA: QUANDO SERÁ ESCOLHIDO O CONSELHO DE ALAGOA GRANDE ? -
O Conselho Eleitoral designado pela Prefeitura de São Paulo divulgou na noite desta terça-feira (10) os novos 1.125 conselheiros municipais da capital paulista. Os resultados da eleição, ocorrida no último domingo (8), demoraram mais de 48 horas para serem divulgados, apesar da adesão baixa – cerca de 120 mil pessoas foram às urnas, bem abaixo tanto dos 8,6 milhões com direito a voto quanto dos 500 mil estimados pela prefeitura. A posse acontece no dia 25 de janeiro, aniversário da cidade.
O Conselho Participativo Municipal terá um
caráter consultivo, com um conselheiro para cada 10 mil habitantes. O grupo irá
representar a população da capital junto à prefeitura, preenchendo um total de
1.125 vagas. Os eleitos poderão acessar informações públicas, sugerir medidas,
contestar atos do poder público nas regiões em que atuarem e até mesmo convocar
o prefeito Fernando Haddad para prestar esclarecimentos.
Um total de 2.855 pessoas se candidatou, o
que correspondia a mais de dois candidatos por vaga. O colegiado eleito amplia,
segundo a proposta, a participação popular e a transparência nas 32
subprefeituras, tendo a atribuição de fiscalizar e participar do planejamento e
da aplicação dos recursos públicos na capital paulista. Entretanto, o jornal O
Estado de S. Paulo publicou nesta quarta-feira (11) que o PT teve 41 filiados
eleitos entre os 96 primeiros colocados, contra apenas cinco do PSDB, principal
partido de oposição.
Confira a lista completa dos
eleitos para o Conselho Participativo Municipal
“Conselho não será lugar para
disputa política”, diz coordenador do Movimento Nossa São
Paulo
Em entrevista ao R7 antes do pleito,
Maurício Broinizi Pereira, coordenador da Secretaria Executiva do Movimento
Nossa São Paulo, destacou que os avanços na participação popular são claros, mas
que os próximos dois anos – tempo do mandato dos novos conselheiros – vão
apresentar os prós e contras do processo. As disputas partidárias, que deveriam
ficar de fora de acordo com ele, são um ponto a ser acompanhado.
— Essa população que vai integrar esses
conselhos também precisa fiscalizar se esses conselhos não estarão se tornando
palco de disputas político-partidárias, de aparelhamento ou de instrumentos de
poderes que não sejam efetivamente aqueles que a população esperava com a
criação dos conselhos. Ao mesmo tempo, se o Poder Executivo, que vai criar os
conselhos, não criar mecanismos efetivos para respeitar esses processos
deliberativos, os participantes vão começar a perceber que não está adiantando a
participação, então provavelmente passará por críticas, debates,
questionamentos, por isso que a gente afirma que esse processo todo precisa ser
aprimorado.
FONTE -
Pastoral Fé e Política
Arquidiocese de São
Paulo
Pastoral Fé e Política
Arquidiocese de São
Paulo
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