Aos
pedaços me mato
Em
cada ídolo que se vai
São
partes de meu todo,
Parte
de meu tempo
as
vezes mau, as vezes bem
Vividos.
Soam
como dores,
Como
vazios, como gemidos.
São
lágrimas, angustias
Que
se acumulam pelo tempo
Em
cada choro reprimido.
A
cada ídolo que se vai
São
pedaços de minha vida.
São
retratos de um tempo.
Pipocar
de memórias esquecidas.
Não
sei se é melhor viver
E
sofrer em cada despedida,
Ou
se é melhor morrer
Para
não viver a cada dia
A
dor de muitas partidas.
Viver,
morrer,
Morrer,
viver,
Eis
a questão... da vida.
Pedaços
de mim que se vão
Em
cada choro uma canção
Em
cada dor de uma partida..
Poesia de Severino Antonio (bibiu do jatobá)
Em homenagem aos ídolos que se vão.
Alagoa Grande, PB - Agosto de 2017.
Nenhum comentário:
Postar um comentário