Assembleia
Legislativa aprovou requerimento do deputado Estadual Frei Anastácio
transformando a galeria social, em Galeria do Povo Margarida Maria
Alves. “Entendemos que a Assembleia Legislativa é a casa do povo e
precisa ter uma galeria ampla destinada ao público com nome de alguém
que represente a população”, disse o parlamentar.
Frei Anastácio
também sugeriu que a presidência da casa faça ampliação da galeria , com
demolição de uma parede que faz separação do ambiente. Na ocasião, o
presidente da Casa, Gervásio Maia, sinalizou que iria atender a sugestão
de Frei Anastácio. O apoio foi seguido pelos deputados Jeová Campos,
João Bosco Carneiro e Edmilson Soares.
Frei Anastácio
argumentou que nada mais justo do que dar a essa sala o nome de
Margarida Maria Alves, que foi uma das pessoas mais populares que a
Paraíba já teve em sua história moderna, e que representa, pela sua
história de luta, todo o povo paraibano em todo o Brasil e no mundo,
sobretudo, a grande massa de trabalhadores e trabalhadoras do campo. Com
sua morte, ela também passou a ser um símbolo de lutas para os
trabalhadores urbanos.
Margarida Maria
Alves, natural de Alagoa Grande, Paraíba, foi uma sindicalista e
defensora dos direitos humanos brasileira. Foi uma das primeiras
mulheres a exercer um cargo de direção sindical. Em razão de sua luta,
foi assassinada por um matador de aluguel com uma escopeta calibre 12 no
rosto, no dia 5 de agosto de 1983. O crime foi considerado político e
comoveu não só a opinião pública local e estadual, mas a nacional e
internacional, com ampla repercussão em organismos políticos de defesa
dos direitos humanos em todo o planeta.
Editado por bibiu do jatobá direto do site ALAGOINHA EM FOCO
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