FORRÓ PODE SE TORNAR UM PATRIMÔNIO CULTURAL ATÉ MUNDIAL |
DONA JOANA ALVES - PRESIDENTE DO FÓRUM NACIONAL DO FORRÓ |
O forró de raiz pode deixar de ser um patrimônio, apenas brasileiro, para se tornar um patrimônio mundial. A afirmativa é da presidente da Associação Cultural Balaio Nordeste, da Paraíba, Joana Alves da Silva, que teve participação importante no Primeiro Fórum Estadual de Raiz do Espírito Santo. O evento aconteceu na sede do Parque Estadual de Itaúnas, na Vila de Itaúnas, e reuniu dezenas de pessoas ligadas diretamente ao forró, de várias partes do país, além de autoridades estaduais (Espírito Santo e Rio de Janeiro) e municipal. O Fórum Estadual contou com a participação e apoio do Iphan, Secult e prefeitura de Conceição da Barra, através da secretaria municipal de Cultura e Turismo.
FORROZEIROS DE TODO O BRASIL DISCUTEM SUAS MATRIZES CULTURAIS. |
Além de buscar o registro como patrimônio cultural imaterial brasileiro, o Fórum discutiu o reconhecimento do forró enquanto cultura popular tradicional que está presente em vários estados do Brasil e que vem rompendo fronteiras e ganhando o mundo. Para Joana Alves, a proposta do Fórum, além do registro junto ao Iphan, é estimular a cadeia produtiva da música e também incentivar os forrozeiros a se comprometerem com o trabalho que realizam.
Joana Alves lembra que essa busca pelo reconhecimento do forró como patrimônio cultural imaterial brasileiro começou em 2011, quando ela provocou o Iphan ao solicitar o registro junto ao Instituto. “Começamos essa busca para que todos entendam que a cultura resiste a tudo isso. É um processo que começou em 2011 e continua com pesquisas, levantamentos de dados, fotografias e material midiático. A partir daí vamos provocar para conquistar o certificado junto à ONU, quando o forró poderá ser reconhecido como patrimônio mundial. Já passamos por alguns processos em nível municipal e estadual. Agora a briga será pelo registro mundial. Isso é possível. E vamos colocando as pedrinhas em cada lugar”, afirmou.
O secretário Estadual de Cultura, do Espírito Santo, Fabrício Noronha, disse que o registro do forró como patrimônio cultural é um passo importante para o reconhecimento da diversidade cultural brasileira.
Esta matéria foi editada por Severino Antonio (bibiu - 9 9369 3233 zap) direto do site - COSTA DO SOL
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