A arquitetura vem cada vez mais incorporando elementos para tornar as
construções mais sustentáveis e ecologicamente corretas. Uma das novas
tendências é o telhado vivo, uma alternativa para o controle da poluição
e do aquecimento global. Em setembro um curso na cidade de Alagoa
Grande vai capacitar profissionais nessa técnica.
O
telhado vivo ou ecológico utiliza plantas nas coberturas de residências
e edifícios. Segundo especialistas o uso de uma cobertura vegetal em
edificações favorece o surgimento de pequenos ecossistemas, contribui
para a redução do escoamento da água da chuva para a rede de esgoto,
retém gás carbônico e libera oxigênio, além de reduzir o consumo de
energia elétrica. O conforto térmico é outro benefício. A cobertura
verde garante temperaturas agradáveis sem o acionamento de aparelho de
ar-condicionado. A explicação está no isolamento térmico propiciado pelo
substrato e pela vegetação que age como uma manta protetora
proporcionando um ambiente interno mais aconchegante e termoacústico.
Todos
estes ensinamentos serão repassados no minicurso sobre telhado vivo que
será realizado no dia 6 de setembro no auditório da Prefeitura de
Alagoa Grande no horário das 14h30 às 20h30. O ministrante será Eduardo
José Diehl, design e consultor em permacultura pelo Instituto de
Permacultura e Ecovilas do Cerrado (IPEC). Outras informações podem ser
obtidas no ecoapis@terra.com.br ou pelo fone (51) 9988-1783. Para
conferir a programação clique aqui.
Esta
técnica vem sendo estudada por um grupo de professores do Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba. Segundo a
Engenheira Civil, Professora e Pesquisadora do IFPB, Claudiana Maria da
Silva Leal, a cobertura verde se implementada de forma correta, pode
tornar-se um agente ambiental de equilíbrio. “O curso vai oferecer
subsídios para se tornar um profissional diferenciado no mercado, frente
às novas demandas ambientais” disse a professora.
Heranir Fernandes- Jornalista Ascom/Reitoria
IFPB
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