EM ALAGOA GRANDE, O PROJETO FOI UM SUCESSO DE PÚBLICO e C´RITICA. O TEATRO SANTA IGNEZ TEVE UMA SUPER LOTAÇÃO. A SECRETARIA DA CULTURA PROMETE A REALIZAÇÃO DE OUTROS GRANDES ESPETÁCULOS NOS PRÓXIMOS DIAS.
Com a apresentação gratuita de espetáculos em 13 cidades paraibanas, a
comemoração do Dia Internacional do Teatro, nessa terça-feira (27), foi
um sucesso de público. A avaliação é de Humberto Lopes, coordenador de
artes cênicas da Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc), um dos
responsáveis pelo evento. “A recepção do público foi muito boa, o que
pode ser o princípio de um projeto de parcerias com as prefeituras
desses municípios, no sentido de viabilizar a estrutura necessária para
realizar os espetáculos”, disse.
Segundo ele, o sucesso desta primeira edição do evento indica que o
projeto tem potencial para crescer e atingir um número maior de cidades
no futuro. “Esse foi o pontapé inicial de um projeto mais ousado, que
pode se expandir. Acredito que a população dos municípios que ficaram de
fora vai cobrar de suas prefeituras para serem incluídos nas próximas
edições”, acrescentou.
Realizada pelo Governo do Estado, por meio da Funesc e da Secretaria
de Estado da Cultura (Secult), a comemoração do Dia Internacional do
Teatro teve o apoio das prefeituras de João Pessoa, Campina Grande, São
João do Rio do Peixe, Cabedelo, Mamanguape, Bananeiras, Alagoa Grande,
Areia, Cuité, Monteiro, Pombal, Sousa e Cajazeiras. Ao todo, foram
apresentados 20 espetáculos de variados gêneros, provenientes de cidades
paraibanas e também de outros Estados. Além de teatros, as encenações
ocuparam espaços alternativos, como escolas e praças públicas.
A Capital paraibana recebeu cinco espetáculos. O mais concorrido foi
“Otro”, apresentado no palco do Theatro Santa Roza pelo Coletivo
Improviso do Rio de Janeiro. Quem chegou mais tarde, encontrou a casa
cheia e não conseguiu entrar, devido à lotação. Já no Paulo Pontes, o
público assistiu à peça “Santa Cruz de Não Sei” (Grupo de Teatro
Arkhetypos, de Natal). No Ednaldo do Egypto, a Cia. Curinga, de Campina
Grande, encenou “Meu Enterro”. No Lima Penante, a Cia Oxente, de João
Pessoa, entrou em cena com “Anáguas”. Na Praça do Coqueiral
(Mangabeira), o grupo Teatro Oficina (de Sousa) encenou “Torturas de um
Coração”, atraindo a atenção do público que passava pelo local e logo se
reuniu para prestigiar a apresentação.
Em Campina Grande, tanto o teatro Severino Cabral quanto o do Sesc
ficaram lotados na noite dessa terça, com a apresentação das peças “As
Malditas” (Cia Paraibana de Comédia) e “Lampião Vai ao Inferno Buscar
Maria Bonita” (Cia Nós da Cena). Já em Bananeiras, o público conheceu e
aplaudiu o espetáculo “De Volta ao Picadeiro”, da família circense Los
Iranzi, que comemorou a realização do evento. “Fomos muito bem recebidos
pelo público da cidade”, contou Vicky Iranzi.
Em Mamanguape, apesar da dificuldade para montar a estrutura na praça
central, a apresentação de “A mala do mala”, da Cia. Retalhos, foi
elogiada pelo público. Já em Cuité, o Teatro Municipal lotou para
receber a peça “A Feira”, do grupo Teatro Laboratório, de Bananeiras.
As cidades de Sousa e Cajazeiras também registraram casa lotada,
segundo Humberto Lopes. “Em geral, o projeto foi um sucesso em todos os
aspectos. Nunca havíamos realizado um mesmo evento em várias cidades,
simultaneamente”, disse o coordenador, acrescentando que um dos aspectos
interessantes do projeto é a promoção do intercâmbio cultural entre as
cidades que receberam grupos de outras regiões e até de outros Estados.
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