Os patrocínios para festividades carnavalescas, eventos culturais,
confraternizações, festas, enfeites, presentes e outras situações similares com
recursos da Prefeitura Municipal estão suspensas, exceto para ações meramente
governamentais. De acordo com o decreto de Nº 005/2015, publicado no último dia
14, estabelece medidas para contenção de gastos públicos nos próximos 90
(noventa) dias.
Apesar de já está no terceiro ano de governo, o Prefeito de Alagoa
Grande tem marcado sua gestão como o
Prefeito que dentre outros equívocos administrativos desativou a Secretaria da
Cultura (Alagoa grande é a terra de Jackson do Pandeiro, Margarida Alves, das
Cirandeiras de Caiana, (...); o Tiro de Guerra do Exército Brasileiro; o
Cursinho de Pré Vestibular, etc, etc, agora, através de um Decreto, o mesmo
suspende o apoio financeiro para qualquer tipo de eventos culturais.
Ao proibir apoio cultural através do Decreto Nº 005/2015, segundo a
classe artística, o Prefeito foca diretamente na não realização de eventos
importantes que pontuam o inicio do calendário Cultural na terra das
Repentistas Soledade e Minervina como, por exemplo, a centenária “FESTA DA
PADROEIRA” que o mesmo vem, sem o efetivo apoio, matando de inanição ao longo
dos últimos anos e, avesso as críticas da comunidade em geral, o mesmo agora
“mata” de vez aquela que para nós alagoagrandenses era a mais importante festa
da família, do encontro, dos jovens, de se rever os amigos, de se elevar a
autoestima para o enfrentamento de um longo ano de trabalho e saudades.
Vai também no bojo desta medida o tradicional “Zé Pereira” que marca
através dos anos a sublimar existência do saudoso “Clube 31” que continua vivo
no subconsciente das gerações cujas tradicionais famílias, viveram os áureos
tempos da riqueza econômica de nosso Município.
Caracterizado como um gestor que não dá continuidade a altura as obras
e ações de seu antecessor, alem do descuido para com nossas praças, nosso
Cruzeiro, salão do artesanato, Casa Museu de Margarida Alves, Teatro Santa
Ignez, e principalmente o Memorial de Jackson do pandeiro, o gestor aponta
mortalmente para a criação, a exposição a circulação da produção cultural dos
artistas locais e fecha a porta para apoios de interação cultural.
Ao desativar a Secretaria da Cultura trazendo de volta a poderosa
cultura da terra das Cirandeiras de Caiana a ser gerenciada por uma simples
Coordenação de Cultura vinculada a Secretaria da Educação, o Prefeito Bôda
deixou de cadastrar o Município no SNC – Sistema Nacional de Cultura e com
isto, os artistas locais não podem concorrer a uma verba no valor de R$
1.500.000,00 (Um Milhão e Meio de Reais) que está a disposição através do
Edital do FIC – Fundo Augusto dos Anos – recentemente publicado pelo Governo do
Estado através da Secretaria da Cultura.
Este ato” beira a irresponsabilidade e demonstra a falta de compromisso
do gestor para com nossa produção Cultural” comentou o Conselheiro Estadual da
Cultura, Severino Antonio (bibiu) que também é de Alagoa Grande e lamenta o
trato que o atual gestor está dando á nossa Cultura.
Ao tomar conhecimento da emissão do desastrado Edital, o Vereador
Josildo Oliveira, líder da bancada da oposição na Câmara de Vereadores e
reconhecido como atuante defensor de nossa cultura, disse que “infelizmente
Alagoa Grande e principalmente sua cultura está sendo gerenciada por um
Prefeito que alem de “atirar” na Cultura através de um “mortal” decreto de não
apoio, o mesmo sinaliza para uma vontade de ver desmontada, por terra, a nossa
cultura, uma vez que o mesmo até agora não criou instrumentos de apoio como o
Conselho Municipal da Cultura; o Fundo
Municipal da Cultura, a ativação da Secretaria da Cultura e por cima, ao não
cadastrar Alagoa Grande no Sistema Nacional da Cultura, tira a possibilidade de
nossos artistas desfrutarem desta linha financeira para compensar os desmandos
do atual gestor; É como diz o ditado, nem faz e nem dá a oportunidade para quer
quem fazer, FAZER”, desabafou o atuante Edil.
Assim caminha a terra da banda Jackson Envenenado, do Cordelista maior
do Brasil Manoel D’almeida Filho e da cachaça Volúpia; longe das prioridades
administrativas do atual Governo Municipal.
Gestão que foca no retrocesso como caminho para o futuro esquecendo que
nossa vasta cultura, nossa rica diversidade, poderia como pode, ser a maior
ferramenta de desenvolvimento, geração de emprego e renda e inclusão social
através do Turismo que poderia trazer
turistas do mundo inteiro para desfrutar de nossas riquezas culturas e gastronômica
e deixar os preciosos dólares, euros e reais que tanto precisamos para soerguer
esta combalida terra da antiga Usina Tanques do poderoso Dr. Agnaldo Veloso
Borges e das lutas Sindicais de nossa mártir Margarida Alves.
Nas redes sócias, nos bate papos na sombra dos pés de figos, nas nossa
pequena, grande imprensa, o assunto é um só;
“o desinteresse por nossa cultura demonstrado pelo atual Prefeito jamais
vai sucumbir nossa vasta Cultura porque os homens de mau vontade passam e nossa
Cultura e Tradições, são etenos”. E com
certeza, é verdade, a pesar da musica mais tocada nas rádios locais e nos
paredões ser o hit de Evaldo Freire, “só lembranças”, a terra de dona Edite do
Côco, de Cida de Caiana, de Robério Chaves, de Rosildo Sanfoneiro e do Poeta Saulo
Mendonça, de Crizelide Barros, da Cia. Oxente de Teatro, espera que o atual
gestor reveja suas equivocadas posições no trato para com esta terra que já foi
uma das mais efervescentes cidades culturais da Paraiba
Redação e Fotos - bibiu do Jatobá
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