Campina Grande será a primeira cidade brasileira a receber o evento
Na próxima semana terá início o primeiro dos diversos colóquios que percorrerão o Brasil para promover reflexões a partir do pensamento do economista brasileiro Celso Furtado (1920-2004) sobre economia da Cultura.
Na quinta-feira, 26 de julho, em Campina Grande, na Paraíba, será realizado o 1º Colóquio Celso Furtado sobre Cultura e Desenvolvimento, resultado de parceria entre o Ministério da Cultura (MinC), por meio da Secretaria da Economia Criativa (SEC), com a Secretaria de Cultura da Paraíba, o Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento e o Instituto Itaú Cultural.
A secretária da Economia Criativa do MinC, Cláudia Leitão, explica que os colóquios serão uma discussão “furtadiana” que percorrerá o Brasil. Além do Nordeste, os encontros serão levados às demais regiões brasileiras.
Debate nacional
O objetivo do encontro, que marca também o nascimento de Furtado em Pombal, sertão paraibano, é promover um debate nacional sobre o papel da Cultura para o desenvolvimento do país.
A viúva do economista e diretora do Centro Celso Furtado, Rosa Freire d’Aguiar, lembra que ele foi o primeiro ministro brasileiro a pensar em Cultura como vetor do crescimento econômico e social.
“Foi o primeiro a encomendar um estudo sobre a economia da Cultura, que era muito incipiente na época, e ele pensou isso muito antes de ser ministro da pasta da Cultura (1986-1988)”, afirma.
No encontro da Paraíba haverá, ainda, o lançamento do livro Ensaios sobre Cultura e Ministério da Cultura, coletânea que reúne textos de Celso Furtado, alguns inéditos, organizada por Rosa Freire d’Aguiar, tradutora, jornalista e também diretora do Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento.
O colóquio estará em Brasília ainda este ano, no dia 26 de setembro. Nas demais regiões, o debate chegará em 2013: Curitiba, no dia 21 de março; Belém, 23 de maio; e São Paulo, 21 de agosto.
Pensamento econômico
Como economista, Celso Furtado marcou o pensamento econômico brasileiro e deixou uma obra de mais de 30 livros publicados em mais de 15 idiomas.
É considerado o cientista social latino-americano mais lido em todo o mundo. Além de teórico, foi também um homem de gestão.
Durante o governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961), criou e dirigiu a Sudene (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste). Também foi ministro do Planejamento do ex-presidente João Goulart (1961-1964) e ministro da Cultura no governo José Sarney, período da redemocratização do país.
Veja a programação do encontro em Campina Grande
Acesse o Centro Celso Furtado
(Texto: Marcelo Leal, Ascom/SEC/MinC)
(Foto: Fernando Rabelo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário