sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

PERNAMBUCO INVESTE MAIS DE DEZ MILHÕES DE REAIS NO CARNAVAL DESTE ANO DE 2014

Este ano o homenageado é o artista multicultural Antônio Nóbrega

Clima de muita festa, frevo, maracatu e marchinhas com a presença de autoridades, empresários, artistas e toda a Imprensa, animou na manhã da ultima quarta-feira em Recife - A Capital Mundial do Frevo, o lançamento do Carnaval 2014, este ano com investimento de mais de 10 milhões, tendo a Ambev como marca patrocinadora máster.
Este ano o homenageado é o artista multicultural Antônio Nóbrega, e o Frevo, Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. Nóbrega explica, em sua fala, que “ao ver o povo imagina que todos pudessem fazer um grande `rolezão´ do frevo. Utilizando a energia para tornar o frevo útil, humano, materializando essa força e transformando a humanidade”.
Entre as novidades para 2014 foram anunciados 63 focos de animação com a criação de 14 novos polos de animação, perfazendo um total de 21 polos. Serão 1300 apresentações de chão e 720 shows com a participação 98% de artistas da terra, expressões locais que se juntarão a estrelas nacionais como Elba Ramalho, Gilberto Gil, Marcelo D2, Nação Zumbi, Zeca Baleiro, Martinho da Vila, Jorge Aragão e muito outros. As agremiações tiveram também um apoio financeiro com aumento de 20%, passando a R$3.973.092,00, valor 50% já pago antecipadamente no mês de dezembro.
A abertura do Carnaval será dia 28 de fevereiro com um cortejo comandado pelo percussionista Naná Vasconcelos e mais de 500 batuqueiros de 12 nações de maracatu de Pernambuco.
A decoração mais uma vez traz a assinatura do arquiteto Carlos Augusto Lira e sua equipe, que inova com uso da tecnologia, animação e projeção em videomappings, ilustrando com gigantes painéis de leds, as tradicionais figuras do Carnaval com fantasias, máscaras, movimento e cores.
O prefeito Geraldo Julio compôs a mesa revelando sua alegria em poder realizar um dos maiores carnavais do país. Ao seu lado a primeira dama Cristina Melo, Roberto Lessa, presidente da Fundação de Cultura, Leda Alves, Secretária de Cultura, Felipe Carreras, Secretário de Turismo, o homenageado Antônio Nóbrega e Danilo Cunha, gerante comercial da Ambev.
O impacto na economia do Recife amplia diversos setores como Turismo, Transporte, Gastronomia, Comércio e muito outros. O evento do Carnaval do Recife teve este ano um apoio contratual de investimento da ordem de 37 milhões, vindo da Ambev, assegurando àquela marca a presença durante três anos. Já é Carnaval em Recife.
BAILE MUNICIPAL COMPLETA 50 ANOS
No dia 22 acontece o Baile Municipal, no Chevrolet Hall, com Maestro Spok, Orquestra Popular da Bomba do Hemetério, Alceu Valença, Elba Ramalho, André Rio e muito outros. O Baile Municipal comemora 50 anos de sucesso. No ano passado sua arrecadação doou a renda, distribuindo o valor de R$718,4 mil, entre 10 instituições.
Da Redação
WSCOM Online

PRESIDENTE DA FUNESC, LAU SIQUEIRA, REALIZA UMA RODA DE CONVERSA COM OS ARTISTAS E PRODUTORES CULTURAIS DE ALAGOA GRANDE E DO BREJO PARAIBANO



Conforme o prometido, esteve neste sábado dia 25, no TEATRO PAÓ em Alagoa Grande, o Presidente da FUNESC – Fundação Espaço Cultural, LAU SIQUEIRA.   Recepcionado pelo Presidente da Fundação Cícero Celso, o ator Javancy Celso e pelo Conselheiro Estadual da Cultura Severino Antonio da Silva (bibiu), Lau Siqueira ficou impressionado com a diversidade cultural existente neste ainda desconhecido espaço cultural alagoagrandense.


Estiveram presente diversos ativistas culturais do Município e caravanas advindas das cidades de Areia e Serra da Raiz.   Na oportunidade o escritor José Guedes entregou um volume de seu livro “Pinçamentos da História de Alagoa Grande” e a jovem escritora Fábia Layssa que entregou também para o presidente da FUNESC, um encarte contendo algumas de suas “Crônicas Narrativa”.   Os mesmos foram muito elogiados pelo presidente. 

  José Guedes e Javancy fizeram bonitas declamações de versos e causos no inicio da reunião que transcorreu até as 18 h. Na ocasião Lau Siqueira prometeu total apoio ao Teatro Paó e anotou as diversas manifestações culturais de Alagoa Grande e da região que poderão integrar a pauta de apresentações do próximo FENART.




 Avisou que para participar do FENART a classe artística vai receber em breve as modalidades de inserção como editais, avaliação, convite especial, etc.   O FENART está previsto para acontecer no Espaço Cultural no próximo mês de maio.  

Outro assunto que foi discutido na reunião foi a possibilidade do Espaço Cultural se tornar um território de ocupação permanente dos artistas e produtores culturais do interior.   A FUNESC está estudando as possibilidades de como se dará esta ocupação.   A ideia do presidente é tornar aquele espaço com atrações e feiras permanente.   “Vamos transformar aquele espaço na maior vitrine da cultura paraibana através de uma ocupação democrática mas de forma efetiva, permanente”.

 A maioria dos presentes fizeram uso da palavra, todos cobrando maior apoio para a cultura de Alagoa Grande e da região como foi o caso do Conselheiro Severino Antonio (bibiu) que reclamou da pouca divulgação feita pela SECULT nos veículos de comunicação sem publicizar os eventos e artistas do interior; reclamou da burocracia dos Editais; pediu apoio para a publicação de uma Coletânea de Poetas alagoagrandenses; pediu a vinda de oficinas culturais diversas, e outros pleitos,  todos anotados e recebendo a promessa de atenção especial por parte do presidente que, na oportunidade, ofereceu 02 (dois) aparelhos de ar condicionado para o Teatro Paó, peças resultantes da reforma do Espaço Cultural. 

 O presidente se fez acompanhado da Jornalista oficial da FUNESC, Srtª Jonara que disponibilizou inclusive espaço para a publicação dos acontecimentos culturais de Alagoa Grande nas publicações da entidade alem da viabilidade de coberturas através do Jornal oficial A União.





Fotos e redação - Severino Antonio (bibiu)
Conselheiro Estadual da Cultura
Fórum da Cultura do Brejo
Fones - 3273 2733 - 9903 2392 - 9369 3233.






terça-feira, 28 de janeiro de 2014

PRESIDENTE DA FUNESC, LAU SIQUEIRA, REAFIRMA A DIRETRIZ DE INTERIORIZAÇÃO DOS INVESTIMENTOS CULTURAIS DA FUNDAÇÃO.


















Por Anne Fernandes

Lau Siqueira (Foto: Divulgação)
Poeta brasileiro, escritor desde a infância, autor de cinco livros de poesia, e atual presidente da Fundação Espaço Cultural da Paraíba José Lins do Rêgo, Lau Siqueira, fala sobre as iniciativas do governo do Estado, por meio da Funesc, para a fomentação da cultura popular, e faz questionamentos acerca do Carnaval Tradição na capital paraibana, com investimento da ordem governamental.

Lau Siqueira, gestor cultural, e acima de tudo, ativista da cultura, defende por muitas vezes em seu discurso, o contato aproximativo entre as instâncias governamentais e a sociedade civil organizada e/ou participativa, enaltecendo o valor da diversidade cultural, acreditando que o melhor caminho é a promoção do planejamento estratégico em consonância com a Secretaria de Cultura e fundações culturais do Estado, atrelado ainda a parcerias com os Estados vizinhos – Pernambuco e Rio Grande do Norte - , esclarecendo em seu posicionamento que a cultura é vivaz e necessária, porém com caminhos muito difíceis e desafiadores. E nessa linha fiel sobre a cultura e suas nuances, Lau nos esclarece pontos muito importantes e anuncia como será a cultura para o âmbito estadual em 2014.

O posicionamento de Lau Siqueira será publicado no Folia de Rua, tabloide que a Associação Folia de Rua distribuirá com a população pessoense durante a prévia carnavalesca que acontecerá de tanto de 21 de fevereiro a 02 de março.

Folia de Rua: Lau Siqueira, você sendo um gestor cultural, e acima de tudo ativista da cultura, acredita que a sua ida para a presidência da FUNESC contribui para o melhor debate e democratização das ações na cultura estadual?

Lau Siqueira: Temos buscado um modelo participativo de gestão, ouvindo as regiões em rodas de diálogo, em reuniões com instituições, com os colegas da FUNESC, ou mesmo em conversas informais onde vamos traçando um diagnóstico do momento que estamos vivendo e ao mesmo tempo dimensionando os nossos desafios. Em lugar nenhum do mundo é fácil trabalhar com cultura. Mas, precisamos colocar a mão na massa se não as coisas não saem do lugar.  As regiões da Paraíba aprenderam a caminhar dentro das suas dificuldades e produzir coisas lindas. Nosso desafio é articular essas ações culturais para uma atuação dentro do Espaço Cultural e para uma ação de fomento da FUNESC junto às produções regionais.  Pretendo sim dar a minha contribuição, da mesma forma que Lu Maia e os gestores que a antecederam. Acho essa diversidade de olhares sobre a cultura é que nos fará avançar e refletir sobre cada momento.

FR: Quais as ações de imediato estão sendo estruturadas para a fomentação da cultura paraibana e a valorização dos seus artistas?

LS: Começamos nossa gestão em setembro com o orçamento de 2014 já definido e com um enorme caos provocado pelas reformas do Espaço Cultural, Teatro Santa Roza, Teatro Íracles Pires e Cine São José. Um caos imensamente promissor para o futuro das políticas de cultura, pois não se faz uma gemada sem quebrar os ovos. A degradação dos espaços culturais do Estado, fruto de décadas de abandono generalizado, levou o Governo a uma ação corajosa, necessária, mas que aumenta infinitamente o nosso desafio. O investimento em obras para a cultura é altíssimo. Nossa tarefa mais importante no momento é a realização do XIV Festival Nacional de Artes, planejar e fomentar a circulação dos bens culturais. O FENART vai ser o nosso grande termômetro. Vai ser o momento de um passo em direção ao futuro, dimensionando a importância de termos na Paraíba o segundo maior centro cultural do mundo.

Lau Siqueira (Foto: Acervo)


  













O carnaval é uma ação municipalizada e que, apesar de ter uma origem na cultura popular, difundiu-se de forma elitizada pelo país afora. Tem muito pouco de cultura popular hoje em dia. Tornou-se um avento muito caro e precisa ser revisto enquanto manifestação popular. São trios elétricos caríssimos, atrações milionárias e uma vocação para a politicagem de fazer vergonha.  No mais, não há como o Estado investir nas manifestações de todos os 223 municípios, acho que é injusto investir apenas em alguns. A Paraíba sofreu e ainda sofre horrores com a estiagem e acho um despropósito esquecermos a devastação causada pela seca, apenas porque é carnaval.  As políticas de cultura, cada vez mais, precisam dialogar com a realidade do povo porque é dessa realidade que nascem as manifestações populares e as melhores expressões da sua cultura.
Quanto ao investimento no carnaval, que eu lembre esse evento nunca esteve no calendário da Fundação Espaço Cultural. Estamos num ano eleitoral e devemos ter muitos cuidados para não incorrer em condutas vedadas inventando moda.


FR: Os investimentos no Carnaval Tradição e no Folia de Rua na capital paraibana serão em parceria com o Governo Municipal?


LS: Respondo com uma pergunta. Por que uma fundação estadual deve investir somente na capital? Essa é uma lógica que precisa ser transformada. E os outros municípios? Será possível que o interior do Estado deva permanecer excluído? Será que regiões riquíssimas do ponto de vista cultural, como o Cariri, o Brejo, O Sertão e as outras, devem ser mais uma vez esquecidas? Ou vamos ter a doce ilusão que o Estado, com tantos problemas regionais, com regiões absolutamente carentes, vai esquecer tudo porque em João Pessoa não tem seca, mas tem carnaval? A Conferência Estadual de Cultura deu um recado muito claro. Nenhum delegado de João Pessoa foi eleito. O interior quer atenção e o nosso desafio é traçar políticas regionalizadas. A Prefeitura da capital gastou mais de 500 mil apenas com duas atrações do Réveillon, apesar de não pagar pequenos cachês de grupos locais no Sabadinho Bom e nem as oficinas da Funjope. Uma banda ruim e desconhecida como a Sambô, levou a bagatela de R$ 320 mil. Tivemos neve artificial, um investimento caríssimo em nosso tórrido Verão, fogos musicais que custam o olho da cara. Estão queimando dinheiro público. Não creio, portanto, que o município esteja precisando de socorro do Estado para realizar seu carnaval. 

FONTE - http://culturavivacomunica.blogspot.com.br/

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

ALAGOA GRANDE NÃO TEM MAIS FESTA SOCIAL DA PADROEIRA - RUAS DESERTAS - JOVENS REVOLTADOS COM A DECISÃO DO PREFEITO BÔDA EM POR FIM A UMA FESTA TRADICIONAL DO POVO ALAGOAGRANDENSE

A maior parte da população alagoagrandenses é da opinião de que o Prefeito bôda foi o responsável pela decisão de não realizar a festa social da padroeira de Alagoa Grande nestes dois anos de desgoverno.  No primeiro ano vieram com a velha desculpa esfarrapada de que estavam “ajeitando as finanças” ou a pior delas: “estávamos arrumando a casa”, fato que não cola porque no Governo Junior Carneiro, já no primeiro ano, a Secretaria da Cultura e do Turismo (ora desativada também por Bôda) realizou uma belíssima festa com a Orquestra Veneza, do Recife. 
Sabemos muito bem que o Monsenhor Nicodemos não gosta da festa profana e não poderia ser diferente pois Padre tem que cuidar de seu rebanho cuidando das coisas da Igreja, da Paróquia como novenas procissão, missa, etc.   E isto o Monsenhor e demais padres de nossa Paróquia, tem feito muito bem aja visto o zelo para com nossa Igreja Matriz e as belíssimas procissões que são realizadas inclusive com a de N. S. da Boa Viagem dos últimos anos.
Assim sendo, cabe ao Prefeito Municipal realizar a festa do povo, a festa social, a festa da massa, a festa da confraternização, da alegria, da música, a festa de todo o povo.   Lamentamos pois que o Prefeito Bôda, não entenda assim e resolva por decisão própria, ACABAR COM UMA FESTA CENTENÁRIA que já está contida no calendário de eventos culturais do Município e faz parte de nossa tradição da memória coletiva de nosso povo.
O Prefeito Bôda vai levar para sempre este peso na consciência de ter sido o responsável por tanta destruição do patrimônio do povo alagoagrandense em seu primeiro ano de governo que já descamba para o seu segundo ano de forma lamentável.    No momento foi desativado em Alagoa Grande e tudo no governo Bôda; o Exército, diversas Secretarias coma as de Cultura, Turismo, Esporte, Comunicação, a Biblioteca, os Cursinhos de Pré-vestibular, o Hospital, o festival de música de Jackson do Pandeiro (Forró-Fest), a Banda de Música, Festa de Natal e Decoração Natalina, noite do Réveillon, noite da Vaquejada, Semana Nacional do Museu, Orçamento Democrático, Distrito do Mecânicos (abandonado), (...), e a mais importante de todas, a nossa AUTO ESTIMA.
Ontem, por exemplo, todos comentavam na grande praça do centro, que, apesar de Alagoa Grande ter uma belíssima banda de Musica local, este ano, por culpa do Prefeito Bôda que a desativou, tivemos que escutar os dobrados da BANDA DE MÚSICA DA CIDADE DE ESPERANÇA porque diferente do Governo de Junior Carneiro que pagava R$ 3.000,00 para o citado cortejo, mesmo  o Maestro oferecendo a tocata mela metade do preço, só para não ver esta tradição chegar ao fim, mesmo assim, não encontrou resposta á sua oferta.

 Também para não deixar a tradição da festa social chegar ao fim, o Professor Rafael conseguiu através do Governo do Estado, PALCO e SOM e através da ajuda dos amigos, conseguimos que duas bandas tocassem na noite do sábado (banda Forró do Auge e Forró Regaça), mas para manter sua birrente e ultrapassada vontade coronelista,  o Prefeito Bôda NÃO AUTORIZOU A INSTALAÇÃO DO PALCO NEM A REALIZAÇÃO DA FESTA EM PRAÇA PÚBLICA.

Por estas e outras o Prefeito Bôda vem pagando um mico atrás do outro.  Ontem, ao final da Procissão quem esteve em Alagoa Grande  foi o Deputado Federal Wellington Roberto acompanhado de um Deputado Estadual.   Sem ter o que mostrar fruto da desativação da Festa Social da Padroeira, o Prefeito recepcionou os nobres Deputados no meio da rua, em frente a Rodoviária Velha.  Observamos que o constrangimento foi tão grande que os Deputados foram embora dalí mesmo.   Mais um vexame do grupo BB.
A revolta do povo é grande porque não se mexe com as TRADIÇÕES DE UM POVO que precisa de sua CULTURA para construir as futuras gerações.  Sem sombra de dúvidas o povo tem razão em afirmar que em ALAGOA GRANDE, 2013 FOI UM ANO PERDIDO.
Exmº Prefeito BÔDA, repasso-vos um recado colhido nas praças  e nas ruas de nossa terra Alagoa Grande; Prefeito, “já que Vossa Excelência esqueceu de Nossa Senhora, pelo amor de Deus, ACORDE PARA JESUS!”
 Por estas e outras encontramos jovens vestindo camisas com slogans como este, revoltados com o prefeito bôda.   IInfelizmente é a realidade...

Texto e fotos de bibiu do jatobá.