segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

A FESTA DA PADROEIRA DE ALAGOA GRANDE E A DESTRUIÇÃO DE NOSSOS MANANCIAIS

 
Preparem os seus corações, apertem os cintos, mudem suas mentes e salvem suas almas... vamos decolar!
Decolar pra onde, meu Deus? Fazer como tantas outras famílias que foram embora e não têm motivo algum para retornar. Acreditem: eles "mataram" a Festa da Padroeira de Nossa Senhora da Boa Viagem de Alagoa Grande. Agora, de Teco-teco, querem fazer bonito, indo e voltando!
Da festa, continuam tirando dividendos políticos, mesmo diante de suas mentiras contumazes que alimentam suas almas. Não desprezaram apenas o lado profano da Festa, desprezaram a cidade e todos nós. Certamente se farão presentes na Procissão. Querem se redimir junto a Jesus Cristo, na vã tentativa de estarem nas pegadas da Santa.
Com seus gestos fizeram pouco caso com uma tradição secular que testemunhou a história da cidade: do seu surgimento às margens da lagoa que lhe deu o nome, ao espaço privilegiado que a prefeitura tomou de assalto para tornar-se lugar de tramoia política, igualmente a estes que estamos vivenciando: o fim de quase tudo na cidade. 


 
A Festa da Padroeira era uma referência, renovava esperanças, nos alegrava, simbolizava cultura, desenvolvimento. Quem não lembra do Parque Maia? A diversão tomava conta... Cavalinhos, subindo e descendo, assim que nem eles. Barraquinhas, pavilhão com os conjuntos: Impacto Cinco; Nordestino do Ritmo; Grupo Ogírio Cavalcante; Os Primitivos... Tudo, somados, davam vida a cidade gerando turismo e renda para o comercio. 

 
Será que portais e blogs de Alagoa Grande flertaram aqueles rostos incrédulos nos caminhos da Santa? Até posso enxergar os “enviados da seca” aqui aterrissar; bocas escancaradas na Procissão fazendo, daquele momento dos fiéis, palanque político ambulante com a plena convicção de estarem seduzindo pobres seguidores.
Soltem os cintos, libertem suas mentes! Não, não somos nós que iremos no Teco-teco... São eles que têm que partir! Pois, estão querendo "matar a cidade", também: ela está suja, esburacada. Eles desprezaram os mananciais, abandonaram as fontes de água. Das matas ciliares, jamais cuidaram.
Com as nascentes e os dois sistemas de capitação de água para o abastecimento da cidade jamais se preocuparam, tampouco deram qualquer manutenção. Aqui estamos nós... noite a dentro, contando estrelas, enfrentando uma falta de água anunciada. 

Por acaso, alguém viu os Santos de Pau Oco em meio aos pobres mortais, nas filas dos Chafariz, com balde em punho?

DEUSEMAR CHAVES - JANEIRO 2015.

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