segunda-feira, 24 de junho de 2019

POETA ALAGOAGRANDENSE EXPRESSA INDIGNAÇÃO PELO VAZIO DE PROGRAMAÇÃO JUNINA NA TERRA DE JACKSON DO PANDEIRO

JACKSON DO PANDEIRO "CHORA" PELO DESPREZO E INCOMPETÊNCIA COM QUE A GESTÃO MUNICIPAL TRATA  SUA MEMÓRIA e SUA OBRA EM SUA TERRA NATAL - ALAGOA AGRANDE, PB.

  Estamos mesmo caminhando pro fim do mundo. - A que mesmo (sem ser por motivos fúteis já colocados), seria atribuído ter deixado a terra de JACKSON DO PANDEIRO, sem São João e sem nenhuma programação oficial nas noite principais (23 e 24)? Teria sido por motivo de alguma vingança, medo ou o quê? Negligência? Falta de sensibilidade?  Omissão ou a mais indisfarçável vontade deletéria de demolir a cultura alagoagrandense? 

FOI ASSIM QUE SE MANIFESTOU O SECRETÁRIO DA AÇÃO SOCIAL NAS REDES SOCIAIS DEMONSTRANDO ESTAR IRMANADO COM A INCOMPETÊNCIA REINANTE.
Negar que houve reclamações? A cidade quase inteira se debruçou no vazio. Todos queriam a véspera e o dia, não um SÃO JOÃO FORA DE ÉPOCA. Eis a verdade. Calados, com a única opção a terem,  gostaram, pularam e até cantaram no pátio do Teatro Santa Ignez. É claro que sim, todos gostaram e pularam. Mas, convenhamos, faltou algo. Nada se faz em completa alegria, sem a alma em punho e sem um pulsar legítimo. Uma vibração dividida é triste demais pra ser vivida. Nosso povo não queria fincar os pés e ir a outras cidades. A nossa poeira já tem cheiro de terra nostra. Ninguém se atreveria a trocar uma BOA VIAGEM pelos caminhos de outras paisagens e de viagens sem ser às suas.
VÉSPERA DO "SÃO JOÃO JACKSONIANO" EM ALAGOA GRANDE, TERRA NATAL DO ÍDOLO  -  NOITE VAZIA DE ATRAÇÕES, CULTURA - DESRESPEITO AO MESTRE
 Mas, a verdade, é que o povo foi desrespeitado, ISSO, sutilmente enganado, induzido, sugerido, estimulado a despejar suas alegrias e emoções em outros pés de serra. Fascismo!!! Que tristeza, meu Deus! Infelizmente, um sentimento que não foi visto, muito menos compreendido. O do povo. Os  olhares oficiais não alcançaram o sentido telúrico do coração do povo. Foi isto. Isto mesmo o que aconteceu.  Apenas mecanizaram uma festa, a mesma que seria dos impulsos emotivos de estar ao lado daquele que foi um dos fundadores do eterno forró. Não é possível, que lá no fundo de seus silêncios, não reconheçam que houve UM ERRO CRASSO.
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AS REDES SOCIAIS "BALANÇARAM"  COM AS MILHARES DE POSTAGEM CRITICANDO O TRATAMENTO QUE A GESTÃO DA CULTURA MUNICIPAL ESTÁ DANDO  AO CENTENÁRIO DE JACKSON DO PANDEIRO - FILHO ILUSTRE DO MUNICÍPIO
 Houve, sim, mas houve também a indignação do povo, do povo humildemente simples,  inibido e calado. Houve a inconformação,  polêmicas, discussões, desgastes e até mesmo lágrimas, marcando as rugas de lutas infindas, infelizmente inglórias. Continuo pondo a alma na ponta do meu dedo (enquanto vida tiver) pra digitar e deixar aqui o que penso e o que acho. Tô afastado, mas nunca distante. "A distância não se mede pelo afastamento". Por isto, aqui estou. Deixo minha solidariedade a todos que VIRAM ONTEM E VERÃO HOJE, apenas um São João na memória, ardendo na fumaça que hoje cega e obstrui a visão REAL das coisas puras e tradicionais da nossa terrinha (Alagoa Grande, PB). Essa terrinha tão judiada, que não merece mais ser enganada, através de desculpas sem nexo, protocoladas e cheia de desejos de convencer o inconvencivel, aquilo que o povo já entendeu, injustamente, debruçado em seus desgostos. Um povo tristemente indefeso.

Poeta Saulo Mendonça Marques.

Matéria Editada por Severino Antonio (bibiu do jatobá – 9 9369 3233).

 Matéria Editada por Severino Antonio (bibiu do jatobá – 9 9369 3233).

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