segunda-feira, 22 de julho de 2019

PATRIMÔNIO CULTURAL MUNDIAL - EIS O DESTINO DO "FORRÓ".

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FORRÓ PODE SE TORNAR UM PATRIMÔNIO CULTURAL ATÉ MUNDIAL
Afirmativa é da presidente da Associação Cultural Balaio Nordeste, Joana Alves da Silva, que durante dois dias participou do Primeiro Fórum Estadual do Forró de Raiz do Espírito Santo, que aconteceu entre os dias 17 e 18 de julho, na Vila de Itaúnas, distrito de Conceição da Barra. O objetivo é reunir documentos que serão encaminhados ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - Iphan – para registro do forró como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro. Após essa etapa, os coordenadores vão levar essa discussão à Organização das Nações Unidas – ONU, para reconhecimento do forró como patrimônio mundial. Evento reuniu as maiores autoridades do forró de raiz, de diversas partes do Brasil, além de autoridades políticas. Entre as presenças, passaram pelo Fórum nomes como o do cantor de forró Del Feliz; do primeiro bailarino do Teatro Nacional do Rio de Janeiro, Marcelo Lages, além do vocalista Tato, do Trio Falamansa, que destacou a importância do Fórum para o Espírito Santo e o Brasil.  
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DONA JOANA ALVES - PRESIDENTE DO FÓRUM NACIONAL DO FORRÓ
 O forró de raiz pode deixar de ser um patrimônio, apenas brasileiro, para se tornar um patrimônio mundial. A afirmativa é da presidente da Associação Cultural Balaio Nordeste, da Paraíba, Joana Alves da Silva, que teve participação importante no Primeiro Fórum  Estadual de Raiz do Espírito Santo. O evento aconteceu  na sede do Parque Estadual de Itaúnas, na Vila de Itaúnas, e reuniu dezenas de pessoas ligadas diretamente ao forró, de várias partes do país, além de autoridades estaduais (Espírito Santo e Rio de Janeiro) e municipal. O Fórum Estadual contou com a participação e apoio do Iphan, Secult e prefeitura de Conceição da Barra, através da secretaria municipal de Cultura e Turismo.
FORROZEIROS DE TODO O BRASIL DISCUTEM SUAS MATRIZES CULTURAIS.
Além de buscar o registro como patrimônio cultural imaterial brasileiro, o Fórum discutiu o reconhecimento do forró enquanto cultura popular tradicional que está presente em vários estados do Brasil e que vem rompendo fronteiras e ganhando o mundo. Para Joana Alves, a proposta do Fórum, além do registro junto ao Iphan, é estimular a cadeia produtiva da música e também incentivar os forrozeiros a se comprometerem com o trabalho que realizam.

Joana Alves lembra que essa busca pelo reconhecimento do forró como patrimônio cultural imaterial brasileiro começou em 2011, quando ela provocou o Iphan ao solicitar o registro junto ao Instituto. “Começamos essa busca para que todos entendam que a cultura resiste a tudo isso. É um processo que começou em 2011 e continua com pesquisas, levantamentos de dados, fotografias e material midiático. A partir daí vamos provocar para conquistar o certificado junto à ONU, quando o forró poderá ser reconhecido como patrimônio mundial. Já passamos por alguns processos em nível municipal e estadual. Agora a briga será pelo registro mundial. Isso é possível. E vamos colocando as pedrinhas em cada lugar”, afirmou.

O secretário Estadual de Cultura, do Espírito Santo, Fabrício Noronha, disse que o registro do forró como patrimônio cultural é um passo importante para o reconhecimento da diversidade cultural brasileira.
Esta matéria foi editada por Severino Antonio (bibiu - 9 9369 3233 zap) direto do site - COSTA DO SOL

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